A inutilidade da boa vontade
Nada no mundo pode ser mais inútil do que sugerir algo ou aconselhar quem acha que a razão e a sabedoria são exclusividades suas! Você fala calmamente, tenta, com a melhor das intenções, dar uma idéia que, talvez a pessoa não tenha tido, mas nada adianta e você ainda termina se frustrando.
As pessoas estão na situação em que estão, seja de miséria, de dificuldades variadas ou de realizações, porque elas fizeram escolhas que as levaram para tal “local”.
A gente pode sim ser vitima da má-fé alheia, da ignorância, da raiva imotivada, da falta de crença do outro em nós mesmos, o que não podemos, com toda certeza é responder com demasiada mansuetude quando tentam tirar de nós mais do que o nosso respeito próprio.
Pessoas astutas e maldosas, por exemplo, são as que mais admiram atitudes imponentes e que demonstrem brio e força de quem age, logo, não convém reclamar se essa ou aquela pessoa lhe acha bobo, apenas porque você é bom. É necessário, isto sim, ver que você esta sendo bondoso demais com quem não merece, com quem, sequer, lhe respeita.
Logo, não vale à pena sugerir pensamentos ou atitudes diversos para quem acha que age certo, que sempre agiu corretamente, que pensa que é vitima do mundo, que nunca errou e que se nega a rever as suas atitudes e mudá-las.
Pessoas que acham que a razão esta sempre ao seu lado se tornam surdas a qualquer palavra diversa daquela que venha ao encontro do que elas pensam ser verdadeiro. Uma pena, com certeza, mas, neste caso, não perde quem se frustra por querer auxiliar e não conseguir, mas aquele coitado que jura que as suas idéias são e sempre foram as melhores.
Sorriso/MT, 05 de maio de 2013.
Cláudia de Marchi
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