Habilidade
A vida e Deus me deram, não sem que eu sofresse, a benigna habilidade de reconhecer gente mal intencionada, invejosa e falsa. Isso é bom, mas eu continuo sofrendo ao desvelá-las, todavia, aprendi a tocar em frente. E é isso o que importa.
Toco em frente sabendo que, muitas vezes, são as pessoas que tem o nosso sangue as que mais nos difamam, nos criticam e, conseqüentemente, nos traem.
Mas, então eu aprendi a ignorar e, de certa forma, a ter pena de tais pessoas. Somente pessoas infelizes e mal resolvidas podem criticar quem nenhum mal lhes fez, somente pessoas recalcadas falam mal de quem nunca lhes fez nada.
E assim, entre quedas e baixos, tombos e recomposições, decepções e superações, eu aprendi a confiar em quem fala comigo olhando em meus olhos e, principalmente, quem eu sei que não vai me criticar quando eu virar as costas.
E como eu sei disso? Sofrendo em meio a pessoas falsas desde cedo, desde criança. Vendo-me ser vitima de culpas que não tinha, de criticas pelo que não fiz ou cometi. Se sofri? Claro, mas aprendi! Graças a Deus!
Sorriso/MT, 04 de maio de 2013.
Cláudia de Marchi
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