Um duro aprendizado
A gente sofre e aprende algumas verdades infelizes nesta vida, digo, “infelizes” porque que a gente não gostaria de saber, porque são verdades que, na realidade, a gente sequer gostaria que fossem verdadeiras.
Um fato verdadeiro, apesar de infame, é que, se você quer ser feliz precisa aprender a confiar num número cada vez menor de pessoas.
Não julgue as pessoas como boas, porque você é bom, não pense que elas são justas, porque você é justo. Antes disso, observe e, apenas muito tempo depois, tire as suas conclusões.
Aprenda a silenciar mais, a falar menos e a observar muito. Deixe o tempo passar para conhecer melhor as pessoas e, só assim, tirar boas conclusões a seu respeito. As aparências, nove em dez vezes enganam. A pessoa equilibrada, feliz, bem resolvida e batalhadora, não raras vezes é frustrada, descontente, infeliz e mal amada.
Todas as pessoas são capazes de sentir inveja, mas algumas pessoas possuem esta capacidade mais acentuada que outras. Sabe por quê? Porque elas se sentem mal na própria pele, porque elas não são felizes com suas vidas, seja ela afetiva, profissional, intelectual, espiritual ou financeira.
Ou, seguidamente, mesmo tendo motivos para sentirem-se bem, existe dentro delas um vazio que lhes impede de ser contente, de ser feliz e valorizar o que possuem, logo, para elas, o que é alheio é superior ao que é seu e isso explica o seu hábito infame de invejar os outros.
Ademais, as pessoas costumam ser vaidosas: às vezes, você precisa de ajuda e lhes solicita auxílio alegando o seu desespero e necessidade, mas elas o fazem não por compaixão ou caridade, mas por vaidade, para terem o gostinho de estar estendendo a mão para quem esta por baixo, a ponto de necessitar de seu auxilio.
Enfim, os seres humanos, em sua maioria, são decepcionantes, é por isso que eu digo que não é interessante confiar cegamente em alguém e expor seus planos, pensamentos, sonhos e expectativas para quem você não tem certeza que lhe ama, porque, na verdade, apenas o amor minora essas fraquezas que destroem com a vontade de qualquer um em engajar-se em grupos de pessoas, seja no trabalho ou em qualquer situação de sua vida que não seja a afetiva, afinal, no amor, a esperança sempre é maior, ou não?
Sorriso/MT, 07 de maio de 2013.
Cláudia de Marchi
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