Confiança e classe
Eu sei que desconfiar da maioria das pessoas é uma forma (necessária) de defesa de si mesmo, uma forma de evitar infortúnios, todavia, perco totalmente a admiração e a confiança por amigos que, apesar do tempo que me conhecem, mentem ou omitem fatos importantes de mim.
Existem pessoas invejosas que julgam os outros por si mesmas e não contam seus intentos por medo de serem invejadas. Tais pessoas são excluídas do meu circulo de amizades e de consideração.
Primeiramente, porque existem espécies de medos toscos que se tornam paranóias de baixo nível, em segundo lugar, porque não confio em quem não confia em mim. Quer saber se uma pessoa é confiável? Observe se ela é capaz de depositar confiança em você, se não for, pode ter certeza, ela não merece a sua confiança.
Assim como existem aquelas pessoas que falam mal de outras pelas costas sendo que, um dia, as tiveram como grandes amigas, e, depois que se afastaram, na hora em que precisam, no mínimo, de uma companhia, correm atrás delas como se fossem unidas a longa data, agindo, portanto, por mero interesse, não por afeto.
Compreendo que desconfiar é preciso, mas, como disse, não confio em quem não confia em mim, não confio em quem eu sei que me critica ou vai me criticar na primeira oportunidade em que eu me afastar, não confio em quem é incapaz de me elogiar ou dar valor ao que faço de bom.
Assim como não gosto de quem dá opiniões de impacto quando não pergunto, quando não quero saber e quando, sequer me interesso pelo que elas acham que “têm” para me dizer. Bem, algumas coisas são questões de classe e elegância, não se pode esperá-las de pessoas grosseiras e de parca educação.
Sorriso/MT, 10 de maio de 2013.
Cláudia de Marchi
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