Ciúme?
Sei lá se o ciúme é inerente ao amor. Não quero falar sobre as questões psíquicas filosóficas que rondam o tema. Eu posso falar por mim: não sou paranoica não me importo com amigos e amigas, confio muito em mim e em quem amo, mas não sou imune a um ciuminho.
Caracterizo, neste texto, ciúmes como o medo de perder o nosso objeto de desejo, de amor, enfim. Todavia, como em tudo na vida, existem formas de vivenciar sentimentos sem a mínima racionalidade, para não dizer inteligência.
Quando saio com um companheiro eu observo discretamente duas coisas: quem atrai seus olhares e os olhares de quem ele atrai. De regra nunca me decepcionei vendo parceiros olharem para outras.
Todavia, pelo que já vi nesta vida, surgem surtos de ciúmes porque o fulano olhou para a sua parceira ou porque a infeliz olhou para alguém, acreditando, por exemplo, ser um conhecido.
Então, aviso: mulheres, de regra, não paqueram na frente de seus parceiros, o que não impede de existir as safadas mal amadas que olham para outros longe de seus companheiros, sejamos realistas, vadias fantasiadas de santas é o que mais existe neste mundo.
Falo, portanto, que é essencial, para se conhecer quem lhe cerca, observar quem esta ao seu redor e se essas pessoas olham para a sua companheira ou companheiro, afinal, para o bem estar da relação, a confiança mutua deve ser o seu cerne.
Então, pegue no ombro de sua amada e observe seus amigos que olham para ela com olhos cobiçosos, observe aqueles seus conhecidos que sempre batem em suas costas, mas que observam demais a sua namorada.
Observe os homens que cobiçam a sua parceira que, por sua vez, nove em dez vezes, só tem olhos para você, mas que, não por isso, gostaria que você soubesse o que ocorre ao redor de vocês dois e que parte dos outros, não dela. Eis o dilema de toda mulher bonita, mas decente.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 19 de maio de 2013.
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