Chega
Chega um dia da vida da gente em que escolhemos outros caminhos, em que resolvemos ir para longe, começar uma nova história, nos dedicar a novos e grandes planos, então a gente aprende que é possível dizer “nunca”.
A gente sabe que não adianta ir para longe quando o coração teima em ficar próximo ao que passou, todavia, quando percebemos que o nosso coração está longe e livre do nosso passado, nos sentimos imersos numa sensação de força, de poder, de realização. Podemos, enfim, dizer “chega”, dizer “nunca mais”!
Percebemos que podemos fazer o que bem entendemos, percebemos que podemos nunca mais atender a ligação de certas pessoas e que, principalmente, pelas decepções tomadas, aprendemos que jamais vamos querer conversar novamente com quem nos feriu, nos criticou e não nos compreendeu ou respeitou.
Aproveitamos, portanto, a oportunidade de mudança para longe de certos indivíduos, para longe de quem nos desapontou inúmeras vezes e utilizamos a chance de mudarmos os nossos horizontes e expectativas, logo, desistimos de migalhas, de coisas pequenas, sem graça, sem brilho, sem luz.
Passamos a querer nada menos do que o melhor para nós, do que aquilo que não é “razoável” ou “mais ou menos”, passamos a querer o melhor, do contrário, do jeito que está, está bom: antes só do que se incomodando na companhia de alguém que, se nos merecesse, não nos torrava a paciência.
Sorriso/MT, 07 de maio de 2013.
Cláudia de Marchi
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