Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Sem medo de ser feliz!

Sem medo de ser feliz! 

 Eu sou uma mulher transparente como a mais límpida das águas, então não adianta colocar máscara de mulher afetivamente independente, de quem não deseja a companhia de ninguém, de quem não acredita no amor ou tem medo de se decepcionar de novo. 
Sabe por quê? Porque eu não tenho! Porque as melhores lembranças da minha vida envolvem momentos de amor, de paixão, momentos em que eu agi inocentemente, mas que acordava e dormia acompanhada e feliz todos os dias. 
Se existe o risco de não dar certo? De sofrer? De chorar todas as lágrimas que já chorei? Eu assumo! Esse e todos os riscos que possam existir. O que eu não quero é uma vida morna, um relacionamento morno e insosso, afinal sou apimentada demais para isso. 
O que eu não quero é uma relação em que apenas eu me entregue, em que apenas eu diga o que sinto, o que desejo, o que se passa em meu coração. Eu quero alguém que esteja disposto a abrir mão de seus medos para ser feliz no amor junto a mim. Alguém que fale o que sente! 
Quero alguém que tenha maturidade suficiente para separar o joio do trigo neste imenso mundo de pessoas interesseiras que não querem amar, mas usufruir de conforto, do dinheiro e de bens que não sejam os seus. Maturidade é disso que eu preciso! 
Todos os dias quando saio de casa existe uma remota possibilidade de algo ruim acontecer e eu não voltar, não vir me despedir da minha mãe, dos meus gatos, de dizer-lhe o quanto os amo e quanta saudade tenho da minha família que esta longe. 
Todavia, eu saio e vou trabalhar sem medo, porque a vida me ensinou que, quando algo tem que acontecer, vai ocorrer independente da minha covardia, dos meus receios, dos meus recalques, fobias ou medos. 
Então, eu quero viver um grande amor, eu quero, sim, viver uma grande paixão! Quero beijos apaixonados, andar de mãos dadas, dar boas risadas, tomar bons vinhos, dormir de mãos dadas, brincar, fazer o outro sorrir quando ele estiver triste e a ele confiar o meu coração. 
Não, eu não tenho medo. Não mais. A melhor fase da minha vida foi a que vivi imersa em amor, em paixão e na vontade de ver a noite chegar para estar perto de quem me amava e fazia feliz. E, sem meio termo, é isso que eu quero, um dia, para mim. Meus medos? Mandei-os para bem longe, eles que vão prostrar a felicidade de outro tolo, não a minha. 
Cláudia de Marchi 
 Sorriso/MT, 30 de maio de 2013.

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