A geração de
mulheres meio termo.
Curti um texto
que dizia que a nossa geração foi educada para ser independente e, consequentemente,
o que os homens “não querem”, mas dou minha opinião: ainda existe uma geração “meio
termo”. Olvidar disso, talvez seja projeção, julgar todas por si.
Existem meninas
de quem o pai cobra um genro rico, existem meninas que vivem no meio termo
entre o que as mães querem que elas sejam e o que entre os homens desejam
delas: beleza, corpo sarado, submissão, dependência.
Conheço várias
jovens que estão fazendo curso superior mais para dizer que tem “terceiro grau”
do que para ter uma carreira de sucesso. Conheço muitas que fazem faculdade,
porque assim é mais fácil de encantar um filho de fazendeiro. Será que aqui na
Beverly Hills da soja as coisas são diferentes? Eu acho que não.
Acho que existe,
em qualquer lugar do mundo, muita mocinha que gasta tudo o que tem em academia
e suplemento alimentar para ficar com aquelas coxas de jogador de futebol que a
mídia vendeu para a população masculina como “lindo” e ela comprou.
Você acha que
uma pessoa faz dieta rigorosa, coloca mil e quinhentos produtos químicos no
corpo, faz lipo e coloca silicone por ela mesma? Você acha que essas meninas
saem com vestido que evidencia até o movimento dos pulmões, porque se sentem “à
vontade”? Acredite, não é.
A gente se sente bem com short e blusinha, a
gente se sente bem se alimentando direito, bebendo cerveja e não destilado, tomando
vinho e comendo macarronada, a gente se sente bem sem precisar de tanta
vaidade. Mas, existem mulheres que acham que só podem “concorrer” com as outras
se forem gostosonas.
Conheci uma
menina que dizia: “Eu acho cabelos pretos muito lindos, mas os homens numa
balada olham mais para as loiras”. E, assim, ela platinou os cabelos. Mais, por
ter olhos azuis ela se achava mais bonita com o cabelo escuro! Mas, obviamente,
ela queria cativar mais pretendentes, em que pese tenha se formado em
Arquitetura. Ou seja, poderia se vestir e ter o corpo que bem entendesse se
escolhesse se dedicar ao trabalho e não a achar um marido abastado.
Não olvidemos
que existe uma geração no vácuo entre o ser independente e o ter conforto e
vida boa sem muito esforço. Todavia, essa geração “meio termo”, também não sabe
cozinhar, sequer limpar. É a geração que procura a “vida fácil”. Mas, não, por
favor, não as chame de prostitutas. Elas querem um só homem para lhes bancar, não
mais que um.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 08
de janeiro de 2015.
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