Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Luxo e conforto.

Luxo e conforto.

Rico gosta de luxo e conforto. Pobre também gosta de luxo e conforto, afinal, o cidadão é economicamente desprivilegiado, não acéfalo. Ah, mas não tem? Porque não pode, não porque não gosta!
Quem gosta de pobreza, quem gosta de passar mal, dormir mal, comer mal e se sacrificar é pseudo intelectual de esquerda. Ou de direita, não interessa, mas é aquela turminha que quer "pagar" de diferente, de rara, de especial, de "desapegada". E, na verdade, não passa de um bando de hipócrita.
Eu assumo: sou apegada ao que é bom e, no entanto, tenho senso critico, alguma inteligência e cultura. Quem disse que uma coisa não pode andar junto com a outra? Ah, quiçá a turminha do Ernestinho, do Fidelzinho, do Lula e demais comparsas frutos do mar. Demais "companheiros", na verdade. Dê-me licença, por favor! Hipocrisia não me pertence.
Você não precisa ser fútil ou superficial para gostar do belo, do confortável, do luxuoso. Aliás, gostar disso não afasta de você o apreço, também pelo simples, pelo caprichado e organizado. Deixe de ter preconceito contra seus próprios instintos! Assuma-se, chega de hipocrisia.
Diga para si mesmo que você só não tem uma vida luxuosa e mais confortável, porque não tem dinheiro para custear uma. Isso também não lhe faz infeliz ou descontente, apenas demonstra sua humildade e aceitação da vida que tem. Exatamente o oposto de infelicidade!
Quem não gosta de uma casa limpa, espaçosa, confortável, uma banheira para chamar de sua, uma piscina para alguns outros momentos, um ar condicionado para refrescar no verão e ajudar no inverno, um lençol térmico para os dias frios do sul, um frigobar cheio, uma geladeira farta, férias com hospedagem em hotel 5 estrelas? Repito: só pseudo intelectual não gosta. Ou melhor, diz que não gosta.
É instinto do ser humano a simpatia e a atração pelo bonito. Desde pessoas até coisas, móveis ou imóveis, lugares, paisagens. Não é algo desprezível, é compreensível e natural! Desprezível mesmo é o discurso dos desapegados, dos “diferentes” que nada mais são do que pessoas problemáticas e infelizes ou pobres recalcando a própria pobreza.

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 07 de janeiro de 2015.


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