Luxo e conforto.
Rico gosta de
luxo e conforto. Pobre também gosta de luxo e conforto, afinal, o cidadão é
economicamente desprivilegiado, não acéfalo. Ah, mas não tem? Porque não pode,
não porque não gosta!
Quem gosta de
pobreza, quem gosta de passar mal, dormir mal, comer mal e se sacrificar é
pseudo intelectual de esquerda. Ou de direita, não interessa, mas é aquela
turminha que quer "pagar" de diferente, de rara, de especial, de
"desapegada". E, na verdade, não passa de um bando de hipócrita.
Eu assumo: sou
apegada ao que é bom e, no entanto, tenho senso critico, alguma inteligência e
cultura. Quem disse que uma coisa não pode andar junto com a outra? Ah, quiçá a
turminha do Ernestinho, do Fidelzinho, do Lula e demais comparsas frutos do
mar. Demais "companheiros", na verdade. Dê-me licença, por favor!
Hipocrisia não me pertence.
Você não precisa
ser fútil ou superficial para gostar do belo, do confortável, do luxuoso. Aliás,
gostar disso não afasta de você o apreço, também pelo simples, pelo caprichado
e organizado. Deixe de ter preconceito contra seus próprios instintos!
Assuma-se, chega de hipocrisia.
Diga para si
mesmo que você só não tem uma vida luxuosa e mais confortável, porque não tem
dinheiro para custear uma. Isso também não lhe faz infeliz ou descontente,
apenas demonstra sua humildade e aceitação da vida que tem. Exatamente o oposto
de infelicidade!
Quem não gosta
de uma casa limpa, espaçosa, confortável, uma banheira para chamar de sua, uma
piscina para alguns outros momentos, um ar condicionado para refrescar no verão
e ajudar no inverno, um lençol térmico para os dias frios do sul, um frigobar
cheio, uma geladeira farta, férias com hospedagem em hotel 5 estrelas? Repito:
só pseudo intelectual não gosta. Ou melhor, diz que não gosta.
É instinto do
ser humano a simpatia e a atração pelo bonito. Desde pessoas até coisas, móveis
ou imóveis, lugares, paisagens. Não é algo desprezível, é compreensível e
natural! Desprezível mesmo é o discurso dos desapegados, dos “diferentes” que
nada mais são do que pessoas problemáticas e infelizes ou pobres recalcando a própria
pobreza.
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 07
de janeiro de 2015.
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