Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 3 de janeiro de 2015

Faces.

Faces.

Eu não sou óbvia, não pertenço a "tribos", nem gosto de guetos. Sou parceira para quase tudo, mas não sou falsa. Não suporto algumas coisas. E deixo quais são elas de forma clara.
Sou demasiado sincera e mudo até meu olhar quando desagradada. Se magoo pessoas é por não ser falsa, em que pese seja educada e, não raras vezes, muito mal interpretada.
Amo ficar em casa, filmes, livros, música, cozinha e seriados. Conforto, enfim. Aconchego. Gosto de alegria, cerveja e vinho e, mais, gosto de uma mesa cheia cercada de quem me faz bem.
Gosto de conhecer pessoas, mas não gosto de todas as pessoas. Na verdade existe uma maioria meio idiota e fútil que eu repilo. Mas não tenho preconceitos ou medo de sorrir, interagir e dar o meu melhor para quem conquista o meu prezar. Ainda que temporariamente!
Eu não gosto de excessos, não curto essas coisas ilícitas, mas também não sou politicamente correta. Desprezo gente que não bebe, não transa e nunca fala palavrão. Sou livre na mente, na conduta, todavia, tenho em mim alo de pudico que não agrada a todos. Não agrada aqueles que não têm limites para o “curtir” a vida, por exemplo.
Enfim, não vejo mal algum em encher a cara numa festa, em tomar muito vinho com o namorado, mas não curto drogas. Não curto nada que alucine, não curto nada que relaxe. Não me venha com maconha, chá de alguma coisa ou cocaína. Não preciso disso, sou naturalmente extasiada perante a vida.
Não curto fetichismo também. Tenho nojo de gente que tem fantasias estranhas, “extra casal”. Sabe, “ménage” e coisas assim? Não gosto. Sexo bom é sexo bom, orgia é orgia. Da mesma forma, não curto pornografia, vídeos e filmes. Por que ver os outros se eu posso fazer algo com quem está comigo? Eu posso ser a atriz! Não me excita gente pelada ou gente pelada se esfregando. Enfim, sou livre na mente, mas tenho meus limites.
 Amo o que tenho e, sobretudo, amo quem eu escolhi me tornar e o que resolvi fazer com aquilo que a vida me fez? Decepções? Algumas. Desistência? Jamais. Sou teimosa demais para desistir do que acredito. Do amor, por exemplo.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 03 de janeiro de 2015.

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