Atentado em
Paris e fanatismo religioso.
Sobre o atentado
ocorrido no dia de hoje em Paris: absurdo! Atentado terrorista fruto de intolerância
religiosa. Uma minoria extremista, desrespeitando o direito a liberdade de
credo e de consciência alheia.
Às vezes,
confesso, me indago: por que pessoas que se dizem signatárias de um “ser
superior” são capazes de tamanhas atrocidades em nome de tal “ser”? É para isso
que serve a religião dessas pessoas? Então, porque não crer em nada, em coisa
alguma! E ser tolerante, pacifico e bondoso? Respeitar a vida alheia?
Você já ouviu
falar de alguma morte gerada por descrentes, por ateus? Não, certo?! Porque
eles se preocupam mais com a ciência e em estudar do que em criticar o Deus do
outro. Aliás, ateus, respeitam a liberdade de consciência alheia como poucos
religiosos o fazem.
O que mais vejo,
porém, são pessoas crentes (leia-se: que acreditam em algo, independente do que
seja) desejarem impor ao mundo a superioridade de seu credo, usando trechos da
tortuosa bíblia para justificar atos discriminatórios. Seja contra os
homossexuais, contra mulheres, contra negros, contra agnósticos, ou o que for
que não seja “como eles”.
Viva e deixe
viver. Acredite no que você quiser, mas não tripudie das crenças ou “não”
crenças alheias. Se ter uma religião lhe torna intolerante aos outros seres
humanos, então ela não serve para o que poderia prestar-se: tornar-lhe um ser
humano melhor.
Extremismo.
Fanatismo. Ausência de racionalidade. Sensação de superioridade. "Meu Deus
salva o seu não existe". Já parou para pensar que quando você crê no seu
Deus e não no do outro você é ateu em relação a ele? E todos merecem respeito! O
seu e o do outro. Afinal, até agora, ninguém voltou do céu com a foto do “cara”.
Ou com um selfie, sei lá!
A partir do
momento em que a liberdade de pensamento alheia é surrupiada, tripudiada e
menosprezada, porque ele não concorda com o que você crê, porque ele não crê no
mesmo “salvador” que você, então, meu caro, reveja seus conceitos: a sua crença
está lhe tornando um ser maldoso, irracional e arrogante.
E é por isso que
eu sempre digo: são atos, ética e moralidade que tornam uma pessoa melhor, não
uma religião. Quem crê no oposto, lamento, é porque precisa de uma para ser
bom. Adestramento, até cães entendem! E cães, assim como essas pessoas, podem
ser adestrados para não aceitar os outros e fazer-lhes mal. É o que se vê no
fanático ato ocorrido na França. Lamentável.
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 07
de janeiro de 2015.
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