Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Delírios de um ser moralmente doente.

Delírios de um ser moralmente doente.

Eu acho que pessoas extremamente mentirosas sofrem de alguma patologia psíquica. Ou seriam psicopatas? Doentes morais e não mentais? Possivelmente. Não acredito que pessoas corretas moral e psiquicamente escolheriam mentir. A mentira é onerosa.
Para tapar uma você precisa de duas, de três. E chega o dia em que se torna insustentável mentir. Então, resta a vergonha. Mas, será que esse povo tem vergonha ou mente para si mesmo e se perdoa? E, se perdoando, continua a mentir descaradamente?
Eu tenho muita preguiça mental para ser uma mentirosa, além de caráter decente e estado psíquico saudável. Sei lá, os mentirosos mentem sobre quem são, sobre a vida que tiveram, sobre o que sentem, sobre o que possuem, sobre o que fazem e, ainda, devem se preocupar em afastar as pessoas para que as que sabem a verdade, não acabem lhes desmascarando frente a suas “presas”. Nossa, cansei até de escrever!
Não bastasse tudo isso, o mentiroso, moralmente desvirtuado, diante de seus delírios de grandeza, acaba menosprezando a inteligência alheia. Eles pensam que só eles são espertos! E se iludem feio! Primeiro, porque gente esperta sabe que a mentira não compensa, segundo, porque não existe verdade que a vida não traga à tona.
Você pode iludir uma pessoa por muito tempo, não para sempre. Mentiras não se sustentam, são como aqueles castelinhos de areia que as crianças constroem na praia. Vem um vento ou uma onda e “era uma vez”, acabou-se o lindo, suntuoso e elegante castelo delirantemente habitado pelo infante.
A verdade é uma só aqui comigo, a verdade é uma só se eu for para Marte, a verdade é uma só se o tempo passar e eu estiver completando 90 anos de idade. Todavia, a verdade é mérito dos decentes, dos moral e psicologicamente sãos, a verdade é mérito de gente inteligente e que é capaz de confiar na inteligência alheia.
Coisa que, dos mentirosos que conheço, não existe, porque neles tudo é tão falso que a inteligência é substituída por lábia. Uma lábia delirante e patológica. Uma lábia abjeta e afetivamente perigosa. Pessoas mentirosas afetam nossa vida, porque a gente confia nelas e elas destroem um pouco da nossa fé no ser humano. Mas não morremos por isso, já eles! Eles nunca existiram! Eles fantasiam que são quem queriam ser, porque, no fundo, eles desprezam a si mesmos. Ai que dó!

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 15 de janeiro de 2015.


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