Qualidade para
as mulheres, quantidade para os homens: grande dissonância!
As mulheres
costumam valorizar muito mais o teor de intensidade, calor e qualidade de suas
relações, incluindo as sexuais, do que os homens que, em sua maioria, adora
números. Números e o verbo auto ilusório "pegar": "Já peguei
100!". E assim por diante.
Fora o verbo
"comer". Havia me esquecido deste! Como se fossem eles quem comessem
ou escolhessem quando terão algo com determinada pessoa. Tolinhos! Mas, enfim,
por instinto de privilegiar a qualidade e não a quantidade não contamos em roda
de amigas detalhes sobre nossos namorados e ex-parceiros.
A menos que o
cidadão seja excessivamente bom. Ou ruim. Mas a regra é não nos importarmos com
números. Nosso ego não é a tal ponto infantil que precise de listinha mental.
Mulheres são mais reservadas. Nove em dez vezes não chegamos a nossas amigas
perguntando quem elas "pegaram" e como foi.
Se, no entanto,
compartilhássemos nossas intimidades tão "à vontade" quanto os homens
o fazem, a moral de muitos sujeitos galantes metidos a "gostosos"
estaria liquidada.
Não são poucos
os galãs que de interessante só tem a aparência e tudo mais que ostentam. Com
exceção do papo e daquilo que fazem quando ninguém está olhando. Acho papinho
"cueca" de ultima qualidade.
Aliás, até
alguns fetiches masculinos são de uma estupidez e imaturidade hediondas. Sei lá,
o tal do “ménage”. Transar com duas mulheres! Chega a dar vontade de rir do
quanto, nisso, existe mais de “aparência” do que de essência interessante. Mais
de “ego” masculino do que prazer feminino heterossexual.
Para começar,
nós mulheres somos “prenetáveis” em mais de um lugar. Sentimos prazer em mais
de um local. Um homem só “dá conta” de uma única mulher, porque nós curtimos
muito o tal do afeto, amor e romantismo, somos mais a favor do carinho do que
de orgias e assemelhados, enfim. O orgasmo começa em nosso cérebro. Enfim, mas
como o sujeito pensa que ele, sozinho, dará prazer para duas mulheres? Duas
mulheres heterossexuais, no caso? É um sonho de uma noite de verão.
Só que homem é
tão ligado em contar coisas que julgam sexys que, sequer os amigos, quando um
cara conta uma história dessas, pergunta: “E aí, satisfez as duas?”. Agem como se
mulheres fossem bonecas, objetos utilizados para mera satisfação de seus instintos
precários e primitivos.
Ah, mas a
maioria dos membros do sexo masculino não curte muito a tal da qualidade, né?!
Quantidade é o seu lema. Inclusive de parceiras! O que justifica a inaptidão de
muitos. Meu caro: mais atitude e conhecimento de "causa", menos
exposição da figura alheia e exibicionismo delirante da sua própria.
Digo “delirante”,
porque nem sempre você “dá” conta do recado e arrasa né?! Talvez os que façam
isso mesmo não precisem contar. Quem é bom não tem necessidade de provar ao
mundo que é bom. Simplesmente é e ponto. Tipo aquela história que diz que quem
tem dinheiro e piolho não conta. É por aí!
O tal do senso
do ridículo agradece a sua contenção verbal! Menos quantidade de parceiras-
acredite, você não é um touro reprodutor, possui a tal da racionalidade e,
consequentemente, possibilidade de melhora- e mais dedicação a qualidade e
intimidade real com poucas e boas parceiras. Isso lhe tornará, quem sabe, um
homem com H, não um menino machista e, praticamente, chauvinista. E sendo um
verdadeiro homem, quem sabe tenha uma parceira com mais desejo por você e que
tenha mais atitude?! Pense nisso.
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 18
de janeiro de 2015.
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