Dicas de como
conquistar uma balzaquiana II.
Mulheres
dialogam. Amigas distantes ou próximas interagem. Percebo, graças a alguns
diálogos, que a minha crônica que trouxe dicas de como conquistar uma
balzaquiana carece de outros itens, como, por exemplo, os seguintes:
1-Não se refira à
beleza das suas “ex” no melhor estilo acéfalo dizendo "ah, ela era linda,
quer que eu te mostre foto?". Quem, no mundo, quer avaliar “ex” de
pretendente, meu filho? Está louvando a Santa Ignorância né?! Só pode!
Tal atitude
indicia, além de uma tolice vã, que você é imaturo, superficial e,
principalmente, inseguro. Achou a mulher bonita, se sentiu “pouco” fisicamente
e quer dizer e mostrar que já ficou com outras mulheres que você julga
atraentes. Uma novidade: a mulher com mais de 30 não quer saber! Não se
interessa, porque, provavelmente, não é na sua aparência que ela está de olho. Nem
no seu bolso!
2-Além de contar
até o valor das diárias de hotel que fica, não precisa se referir a beleza das
suas amigas. Desencana dessa coisa de aparência física, criatura! Isso não é
tudo! Ou você não sabe? Mulher com mais de trinta é segura, não idiota.
Não quer análise
estética, quer um homem que, ao se referir às amigas ou “ex”, levante virtudes
morais e intelectuais, porque, meu caro, de mulher bonita até puteiro está
cheio. Isso não "causa", entendeu? Para balzaquianas virtudes são
outras coisas. Que habitam bem mais em cima. No cérebro, para ser mais exata!
3- Não fale das
suas “ex” num primeiro encontro. Isso nos cheira mal, sei lá, coisa de cara mal
resolvido, sabe?! A gente também não quer saber o que você deu ou deixou de dar
para as mulheres com as quais namorou ou conviveu. Cale-se a esse respeito, por
favor.
4- Jamais nos
pergunte se gostamos do nosso corte de cabelo ou de nosso corpo. Se estivermos
de determinada forma, morenas, loiras, com mega hair, com melenas curtas,
obviamente, estamos porque queremos. Não seja tão bobinho a ponto de fazer tais
perguntas!
Entenda uma
coisa meu caro: balzaquianas são bem resolvidas e seguras, não precisam saber
da sua segurança financeira, não que isso não seja um bom indicio de seu
sucesso pessoal, todavia, não conte, não fale, nós não somos jovenzinhas
afoitas por um “tio” para pagar nossa comida, roupas, estudo e afins. A gente
se banca, logo, nos conquiste pelo caráter, pela conduta, pela inteligência e não
ouse ostentar seus “teres e poderes”, porque isso, ah, isso é muito chato!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 02 de janeiro de 2015.
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