Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 24 de janeiro de 2015

Vivendo, namorando e aprendendo.

Vivendo, namorando e aprendendo.

Se tem algo que eu gosto em mim é a tal da coragem! Nunca tive medo de me entregar a um relacionamento, de mudar de planos e até de vida. Não gosto de gente acovardada, de quem já sofreu e passa o resto da vida imerso em medos medíocres. "Ai, não quero me machucar de novo!". Inocência!
Não querer se machucar tendo medo do novo só fará você, realmente, se machucar por ter desperdiçado uma chance, uma oportunidade. Sou extremamente realista, mas se existe algo que faço com talento é o tal de ver o lado bom das coisas!
Se conheço alguém e me mantenho ao seu lado, pelo tempo que for, é porque a pessoa me fez bem por tal período! Se termino é porque me afastar de determinada pessoa foi algo que escolhi. Para o meu bem!
Sempre aprendo com minhas escolhas, porque não existe no mundo ser humano que seja a tal ponto inútil que não nos ensine algo! Sempre restamos mais maduros, mais espertos e conscientes de nossas vontades após um termino de relação.
Aprendemos novos sabores, novos conceitos e, sobretudo, criamos mais consciência acerca do que podemos ou não tolerar, afinal a intolerância é algo que precisamos conquistar! Há de ser merecida, porque quem muito tolera e aceita, não é santo, mas apenas um ser humano que não se conhece e, mais, não conhece seu próprio valor. Ou não se da o valor, enfim.
Tive namorados com quem eu aprendi mais sobre vinhos, alguns me ensinaram sobre psicologia, filosofia e politica, outros me ensinaram a questionar mais sobre divindades, outros me ensinaram um pouco sobre futebol e futsal, outros me ensinaram como ser servil não é legal, outros me ensinaram sobre música, rock e afins.
Outros também me ensinaram como não ser, me ensinaram como ter oportunidades fáceis demais pode não ser bom, mas, enfim, de filmes, música à sabores, sempre consegui sair das minhas relações um pouco mais culta e muito mais madura do que quando entrei.
Se conheci deles coisas que não gostei? Claro, do contrário estaria acompanhada, casada, sei lá! Certo é que também aprendi, com cada relacionamento, que nem sempre o que eu sei que desejo é importante, às vezes o “quase perfeito” vem acompanhado de imperfeições que não consigo tolerar.
Não me admito, porém, mais sofrer por nada ou ninguém! Tenho em mim a doce capacidade de aproveitar o útil, e, sobretudo, de ver alguma utilidade em tudo, afinal, dependendo do olhar que lhe damos até uma formiga pode nos ensinar algo! Para tanto, precisamos de humildade e coragem, atributos que nos direcionam para a verdadeira felicidade: a que não tem motivo aparente, mas nos invade e realiza.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 24 de janeiro de 2015.

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