Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Intolerância, orgulho e outras realidades.

Intolerância, orgulho e outras realidades.

A ignorância não é acaso. Não nos dias de hoje. Eu tenho vontade de conteúdo, de essência e profundidade. Estou com a tolerância zerada para futilidade, mediocridade e aquela infame arrogância petulante de quem se acha mais do que é.
Sei lá, em 2015 eu opto pelos pouquíssimos, pelos raríssimos, porém boníssimos. Estou sem paciência para qualquer coisa "mais ou menos" perto de mim. Ou é profundo e pleno de bom raciocínio ou vai continuar sendo tolo. Mas, bem longe da minha companhia!
E, quer saber?! Isso mantém minha pele jovem e um sorriso sincero no meu rosto. Nada pode ser mais rejuvenescedor e empolgante do que escolher bem o que se deseja para si. E o que até se "simpatiza", mas que combina com o mundo, não com o seu mundo!
Não somos obrigados a nada. Consequentemente não devemos nos obrigar a tolerar o que não gostamos. Não somos obrigados a ter por perto quem não nos faz falta. Não precisamos nos vincular a pessoas cuja existência não nos interessa e cujos assuntos nos repelem.
Que a “politica da boa vizinhança” não se torne falsidade. Seja educado e cordial, mas não seja falso. Não diga que adora quem você critica, não diga que admira quem você mal conhece e nem quer conhecer, não traga para o seu convívio quem não lhe faz bem.
Eu sempre digo que a nossa intolerância é algo que conquistamos. Saliento que não tolerar não significa não respeitar. Eu respeito, desde que distante de mim. Eu respeito, mas não escolho conviver. Convivência pacifica é obrigação, convivência afetuosa só entabulamos com quem nos alegra.
Estou intolerante a pessoas cheias de si, arrogantes, grosseiras, estupidas, burras e orgulhosas. Esse povo que acha que sabe de tudo, que acha que sabe mais do que todos e, no entanto, não supera o senso comum, o discurso banal e leigo.
Estou intolerante a pessoas que confundem falta de educação e de respeito com sinceridade e franqueza. Não gosto de pessoas brutas, grosseiras, sem noção do ridículo e do significado da palavra humildade. Gente que se acha juiz da vida alheia: tenho ojeriza! E, consequentemente, me afasto, porque eu não sou obrigada a aceitar o que, para mim, é inaceitável.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 09 de janeiro de 2015.

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