Intolerância,
orgulho e outras realidades.
A ignorância não
é acaso. Não nos dias de hoje. Eu tenho vontade de conteúdo, de essência e
profundidade. Estou com a tolerância zerada para futilidade, mediocridade e
aquela infame arrogância petulante de quem se acha mais do que é.
Sei lá, em 2015
eu opto pelos pouquíssimos, pelos raríssimos, porém boníssimos. Estou sem
paciência para qualquer coisa "mais ou menos" perto de mim. Ou é
profundo e pleno de bom raciocínio ou vai continuar sendo tolo. Mas, bem longe
da minha companhia!
E, quer saber?!
Isso mantém minha pele jovem e um sorriso sincero no meu rosto. Nada pode ser
mais rejuvenescedor e empolgante do que escolher bem o que se deseja para si. E
o que até se "simpatiza", mas que combina com o mundo, não com o seu
mundo!
Não somos
obrigados a nada. Consequentemente não devemos nos obrigar a tolerar o que não gostamos.
Não somos obrigados a ter por perto quem não nos faz falta. Não precisamos nos
vincular a pessoas cuja existência não nos interessa e cujos assuntos nos
repelem.
Que a “politica
da boa vizinhança” não se torne falsidade. Seja educado e cordial, mas não seja
falso. Não diga que adora quem você critica, não diga que admira quem você mal
conhece e nem quer conhecer, não traga para o seu convívio quem não lhe faz
bem.
Eu sempre digo
que a nossa intolerância é algo que conquistamos. Saliento que não tolerar não significa
não respeitar. Eu respeito, desde que distante de mim. Eu respeito, mas não escolho
conviver. Convivência pacifica é obrigação, convivência afetuosa só entabulamos
com quem nos alegra.
Estou intolerante
a pessoas cheias de si, arrogantes, grosseiras, estupidas, burras e orgulhosas.
Esse povo que acha que sabe de tudo, que acha que sabe mais do que todos e, no
entanto, não supera o senso comum, o discurso banal e leigo.
Estou intolerante
a pessoas que confundem falta de educação e de respeito com sinceridade e
franqueza. Não gosto de pessoas brutas, grosseiras, sem noção do ridículo e do
significado da palavra humildade. Gente que se acha juiz da vida alheia: tenho
ojeriza! E, consequentemente, me afasto, porque eu não sou obrigada a aceitar o
que, para mim, é inaceitável.
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 09
de janeiro de 2015.
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