Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 24 de janeiro de 2015

Desempenho sem estigmas.

Desempenho sem estigmas.

Li uma noticia que diz que os homens com barriga saliente são melhores de cama do que os sarados. Gente, todo mundo deve pensar “mas que noticia fútil” (além de desatualizada, né!?), todavia, compartilho por algumas razões que, quem me conhece, já ouviu.
Sabe o conceito masculino de mulher “gostosa”? Sarada, bundão, peitão, barriga lisa? Pois é, isso é, no máximo, uma mulher com um corpo em forma. Para o cultivo do qual, não bebe e mal e parcamente se alimenta. Humor defasado, riso contido.
Essa palavra (gostosa), diga-se de passagem, só é “bem vinda” na hora “h”, pois, em minha opinião, tem um apelo mais sexual, mais ao ânimo, ao instinto. O que quero dizer com isso? Nem sempre a saradona é gostosa na cama, enfim, boa de cama, cheia do ânimo e daquela “quentura” que faz a diferença.
Não raras vezes a mulher que se acha linda, tem toda sua autoestima voltada a ausência de defeitos, de celulite, de curvas, de barriga, e fica insegura até na mudança de posições na hora do “vamos ver”.
Pois é, sabe o cidadão barriga tanquinho e corpo definido? Seguidamente é apenas isso que ele oferece de, efetivamente, atraente. Já fui casada, logo, não sou nenhuma inexperiente. E, balzaquiana, nem sendo uma mulher contida a gente serve pra bobinha, logo, uma coisa a dizer e de acordo com a matéria: quanto mais vaidosos, seguidamente, mais deixam a desejar na hora da boa e velha horizontal.
Amiga, aprenda o seguinte, nem tudo que é bonito de olhar, é bom de levar pra casa! Menos ainda para o quarto. Isso serve para os homenzinhos de plantão também! Os que caçam mulher em academia, precisam ser informados do seguinte: muitas vezes, as boas estão na sorveteria, de vestido largo e rasteirinha.
E outra, mulher fácil e homem metido a tarado são “bons”? Ora essa, tu encontras dinheiro na rua com frequência? Não né, no máximo moedinhas! Então, mesma coisa, quem é bom não “se” distribui por aí, muito pelo contrário, se valoriza e é “privilegio” que carece de conquista, não de trovinha gritada ao pé do ouvindo em balada. Deixa de ser besta meu amigo, esses conceitos pré-formados são muito, muito sem noção da realidade!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 24 de janeiro de 2015.

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