Lutadores afetivos.
Eu sou demasiado
objetiva mesmo! Demasiado simples, talvez! Admira-me esse povo que luta com
unhas e dentes por uma relação, que faz o que quer e o que não quer para atrair
novamente a atração do outro, se dispõe a ser traído, a fazer, sexualmente, o
que não curte, a mudar de personalidade, de modo de vestir e de atitude para
manter um casamento que está indo à bancarrota!
Sei lá, tem
tanta gente no mundo, tanta vida pra se viver na vida, porque lutar tanto por
algo que já chegou a tal ponto que está desabando, que lhe magoou, que lhe
feriu? Eu não tenho o perfil de lutadora amorosa. Já tive. E, talvez, por já
ter tido, não tenho mais e, digo: não quero ter.
Tudo o que passa
por cima da gente mesmo não vale a pena. Ter alguém não é tudo na vida. Com tanta
gente no mundo, por que lutar tanto por quem, se fosse bom, não seria causador
de uma batalha? Se a relação fosse boa não precisaria haver luta e insistência para
ser mantida!
Eu sou da opinião
de que o que precisa ser ressuscitado já morreu. Com tanta vida no mundo, pra
que ressuscitar alguma coisa? Pra que sofrer e insistir? Eu sou a favor do
virar a página e do viver e deixar viver, uma hora tudo se acerta, sem brigas,
sem lutas, sem suor, sem machucados. Ao natural, como tudo deve ser nessa vida.
Às vezes as
pessoas pensam que a insistência causará muita diferença, fará muita diferença.
Quem nunca ouviu falar de uma pessoa que está doente e, de repente, se anima, mas
volta a decair, até que morre? Pois é, isso acontece com relacionamentos, com
mais frequência do que com a saúde das pessoas.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 30
de janeiro de 2015.
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