Humor eterno!
Humor eterno eu
juro mesmo! Porque o humor me acompanha desde sempre. Uma tradicional tendência
ao riso frouxo e a fazer piada até das desgraças, uma mania infame de rir até
do que é triste e de não prender o riso quando deveria.
Acompanha-me desde
sempre o hábito de acordar ligada (ou seria “ligadona?”), alegre, sorrindo e
faceira! É meu um jeito meio “cheirado” de ser. Não uso drogas, sou contra, mas
o que a cocaína pode fazer com uns, eu já tenho desde que nasci: inspiração,
alegria e uma dose doce de euforia. Extroversão e energia alta!
Humor eterno só
depende de mim e por isso eu lhe juro. Amor eterno, porém não posso lhe jurar,
porque amor, meu caro, tem que ser merecido. Conquistado e mantido. Humor eu
lhe juro, de janeiro a janeiro, até o mundo acabar, triste do meu lado, ninguém
fica. Não no que depender do meu eterno bom humor!
Agora, amor eu não
juro. Amor incondicional e eterno eu sinto pela minha mãe. Como jurar amor
eterno para quem eu pouco conheço? Não consigo, porque já vivi o suficiente
para saber que hoje as pessoas “estão”, amanha elas deixam de estar. Elas mudam.
Acho o máximo o “problema”
da personagem da Drew Barrymore em “Como se
fosse a primeira vez”. Sabe por quê? Porque eu não sou uma mulher de coração intocável,
pelo contrário, não cerceio minha mania de me apegar ao que me cativa. O que
ainda não experimentei, foi uma relação que sobrevivesse aos meses, aos anos.
As pessoas nos
conquistam e, depois, estacionam. Quando não regridem. Deixam de dar a atenção do
inicio, deixam os beijos calientes de lado, acham que um “eu te amo” é um
contrato de permuta impassível de rescisão. Tipo, o “meu coração é dela, o dela
é meu e assim será pra sempre.”
Tolinhos! Eu não
sou o tipo de pessoa acomodada, acho que uma relação feliz se faz a cada dia,
se constrói do inicio ao fim, e acho que o fim chega de uma forma bastante
precoce quando o comodismo domina. Então, eu só posso jurar ao outro o que é e
sempre será “de mim”, será meu: o bom humor!
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 23
de janeiro de 2015.
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