Paixão nova, paixão
velha.
Sobre amor após
paixões bandidas: algumas pessoas, nem todas obviamente, apenas ficam
preparadas para viver um amor e uma paixão com equilíbrio e sanidade após
superarem relações nocivas.
Entretanto,
existem aqueles que, ao invés de fazer bom uso das experiências difíceis, se
fecham. Tais pessoas deixaram de confiar em si mesmas, presumo. Além das que se
fecham, dependendo da idade em que foram decepcionados, alguns indivíduos não cai
de maduro, acaba caindo de podre da arvore da vida.
O sujeito começa
a achar que todas as mulheres são iguais, se ele foi bondoso com a que o
decepcionou, passa a ser ruim, se era carinhoso e gentil, torna-se grosso,
enfim, mesmo diante de uma nova oportunidade, acaba se tornando a pior versão de
si mesmo. Por escolha própria, diga-se, por falta de inteligência emocional e
quiçá de um bom psicólogo.
Todavia, a
grande maioria encontra a maturidade afetiva após relações perniciosas,
simplesmente porque as superaram. E por que superaram? Porque colocaram em
prática o que, no fundo, sempre souberam: ninguém pode valer mais do que elas
mesmas.
Não vale a pena
tudo aceitar, superar desrespeito e pesares por uma paixão que sabota seu amor
próprio. Após vivenciar uma relação doente a maioria das pessoas que não
perderam a confiança nelas mesmas, nem passaram a se “vingar” do ex nos parceiros
“atuais”, estão prontas para relações saudáveis e maduras.
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 26
de janeiro de 2015.
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