Quase inexistentes.
Dizem que
mulheres gostam de dinheiro. Que quem gosta de homem é homossexual. Dizem que o
homem tem que ser mais alto que a mulher. Dizem que o homem tem que ser alto,
forte e sarado, tem que dar “segurança” para a mulher.
Dizem que o
sujeito tem que ser lindo, sarado, interessante e, obviamente, rico. (Não se
esqueça da primeira e tolíssima frase). Pois eu, que de “normal” não tenho
nada, ou talvez tenha o fato de ser saudável e não ser interditada
judicialmente, digo que pra mim isso é asneira.
Sabe como tem
que ser o homem da minha vida? A segurança que ele tem que me dar é afetiva, afetuosa e amorosa, não física. Se eu quiser me sentir segura no mundo em que vivemos compro uma arma e faço o processo de porte, assim como, se quiser um amigo compro um cão!
O homem, para mim, também tem que amar o que faz, tem que obter lucro
do que faz, não porque eu queira a grana do sujeito, eu trabalho e pretendo
trabalhar muito, porque realizada profissionalmente eu sou, mas para ele se
sentir bem.
Para ele ter
plena confiança nele mesmo, afinal, homens, de regra, precisam ter seu ego
massageado, e ser bem sucedido implica na massagem saudável e necessária de que
carecem. Mas é só.
Falo em sala de
aula que o melhor regime de casamento é a separação total: ninguém vai falar
que o cônjuge pobre é interesseiro e nem que o rico é otário. Se a gente casa é
por amor, certo?! Então, para que dividir o que não é amor? Não entendo,
francamente, mas sei que me criticam por isso. Por isso também.
Outra coisa, não
me importo se o sujeito é mais alto, mais baixo, sarado, gordo ou magro. Não,
desde que o olhar seja sincero, o sorriso bonito e a boca também, mais, desde
que a boca e a imagem que tenho do rosto não sejam estragadas quando o sujeito
fala.
Tipo esses que
demonstram que o que lhes falta em QI e cultura, lhes sobre em hectares e
assemelhados. Sinceramente? Tenho nojo. E ainda dizem que eu sou exigente, que
sou chata, que escolho demais!
Acho-me tão
comum, mas ao mesmo tempo, tão diferente do normal! Um cara inteligente, feliz
consigo mesmo, profissionalmente realizado e que me trate com esmero, que me
conquiste e mantenha a conquista sem comodismo e, inclusive, que seja
razoavelmente tarado não me parece irreal.
Embora, venha se
mostrando tão raro que quase parece inexistente. Mas e daí, se for pra me
contentar com pouco, me contento comigo mesma! Não é ruim não, nenhum pouco. Antes
só! Sempre!
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 26
de janeiro de 2015.
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