Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Quase inexistentes.

Quase inexistentes.

Dizem que mulheres gostam de dinheiro. Que quem gosta de homem é homossexual. Dizem que o homem tem que ser mais alto que a mulher. Dizem que o homem tem que ser alto, forte e sarado, tem que dar “segurança” para a mulher.
Dizem que o sujeito tem que ser lindo, sarado, interessante e, obviamente, rico. (Não se esqueça da primeira e tolíssima frase). Pois eu, que de “normal” não tenho nada, ou talvez tenha o fato de ser saudável e não ser interditada judicialmente, digo que pra mim isso é asneira.
Sabe como tem que ser o homem da minha vida? A segurança que ele tem que me dar é afetiva, afetuosa e amorosa, não física. Se eu quiser me sentir segura no mundo em que vivemos compro uma arma e faço o processo de porte, assim como, se quiser um amigo compro um cão!
O homem, para mim, também tem que amar o que faz, tem que obter lucro do que faz, não porque eu queira a grana do sujeito, eu trabalho e pretendo trabalhar muito, porque realizada profissionalmente eu sou, mas para ele se sentir bem.
Para ele ter plena confiança nele mesmo, afinal, homens, de regra, precisam ter seu ego massageado, e ser bem sucedido implica na massagem saudável e necessária de que carecem. Mas é só.
Falo em sala de aula que o melhor regime de casamento é a separação total: ninguém vai falar que o cônjuge pobre é interesseiro e nem que o rico é otário. Se a gente casa é por amor, certo?! Então, para que dividir o que não é amor? Não entendo, francamente, mas sei que me criticam por isso. Por isso também.
Outra coisa, não me importo se o sujeito é mais alto, mais baixo, sarado, gordo ou magro. Não, desde que o olhar seja sincero, o sorriso bonito e a boca também, mais, desde que a boca e a imagem que tenho do rosto não sejam estragadas quando o sujeito fala.
Tipo esses que demonstram que o que lhes falta em QI e cultura, lhes sobre em hectares e assemelhados. Sinceramente? Tenho nojo. E ainda dizem que eu sou exigente, que sou chata, que escolho demais!
Acho-me tão comum, mas ao mesmo tempo, tão diferente do normal! Um cara inteligente, feliz consigo mesmo, profissionalmente realizado e que me trate com esmero, que me conquiste e mantenha a conquista sem comodismo e, inclusive, que seja razoavelmente tarado não me parece irreal.
Embora, venha se mostrando tão raro que quase parece inexistente. Mas e daí, se for pra me contentar com pouco, me contento comigo mesma! Não é ruim não, nenhum pouco. Antes só! Sempre!

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 26 de janeiro de 2015.

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