Livros e
mulheres inteligentes.
Estava analisando
meus livros e percebi que tenho uma quantidade relativamente grande deles. Nem tantos
quanto eu gostaria, mas muito mais que a média da população.
Os meus
preferidos ficam sobre um móvel que abriga a maioria. Quase todos esses que
ficam “por cima” são relacionados a psicanálise. Tenho de Freud a Jung, além de
algumas obras sobre distúrbio de personalidade antissocial e afins. Eu gosto,
sempre gostei.
Estive pensando
naquela frase chavão que transita nas redes sociais e diz que "se uma
mulher tem mais livros do que sapatos você deve se casar com ela", faço, no
entanto, as seguintes constatações:
Primeiramente:
homens fúteis não se atraem por mulheres cultas, logo, merecem uma que tenha
mais sapatos do que cérebro, digo, do que livros. Só valoriza algo quem tem
discernimento para tanto;
Em segundo
lugar, se a mulher for realmente inteligente será ela quem escolherá com quem
se casar, logo, se você for um homem culto poderá se atrair pela lady que tem
mais livros do que sapatos, mas ela só vai se casar com você se achar-lhe bom o
suficiente para ela!
Ah, mas e se ela
se apaixonar e você desistir dela? Ela risca você da agenda dela na hora
seguinte e segue adiante. Mulher que tem mais livros lidos do que sapatos,
entende de relacionamentos, entende de gente e, provavelmente, é emocionalmente
inteligente. O que acontece lhe empurra pra frente. O amor dela é dedicado,
primeira e exclusivamente a ela.
Moral da
história: a frase referida não passa de uma fraude. Como diria o ex presidente
Fernando Collor: "um sonho de uma noite de verão." Não vivemos num
mundo em que as mulheres inteligentes são escolhidas. Nós escolhemos e
reservamos para nós o direito de desistir da opção anterior e, se desistirem de
nós? Bem a gente não precisa de ninguém mesmo. Avante, novos livros, novas
leituras e a vida toda que nos espera!
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 11
de janeiro de 2015.
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