Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Eu, a paixão e outras loucuras.

Eu, a paixão e outras loucuras.

"Você não pode ter só a cereja do bolo!". Por quê? Porque a maioria é acomodada e engole o que quer e o que não quer para contentar quem observa e que, por sua vez, também deglute o que não lhe contenta o paladar? Francamente?! Sou jovem, inteligente e feliz demais para isso.
Imatura?! Não sei, acho que não ou isso não me interessa! Dou-me ao direito de querer o melhor do bolo, do dia de semana, da vida, das pessoas e dos relacionamentos. Não me venha com comodismo, com o morno, com o "sempre igual". Não entre com isso pela porta, pois irei fugir atrás de empolgação pela janela.
Não sei viver o morno. Gosto do frio e do quente. Não sei viver com emoções medianas, gosto do intenso, da adrenalina. Não sei viver sem paixão! Ainda não sei! E não quero. Sou feliz assim. Sou viciada em surpresas, sou viciada no intenso, sou gamada em olhares, em descobertas, no frio na barriga, na atração fatal e caliente! Gosto de loucuras, gosto de perigo, gosto de correr riscos!
O cômodo, o adequado? Dispenso por enquanto. Quero paixão, intensidade, loucura. Não quero beijos românticos e doces. Não quero "fazer amor", não estou a tal ponto conformada. Quero sexo com quem me ame, me valorize, me entenda e supra a minha necessidade de paixão. Quero o melhor da intimidade com quem me faça apaixonar.
Sou romântica, sou apaixonada! Quem gosta do cômodo, não fica comigo. Rotina? Gosto. Mas rotina inebriada de paixão, rotina agitada, rotina que ferve. Não me importo com sequência de dias. Isso é a vida! O que eu quero é uma sequência criativa, movimentada.
Não quero o hoje amável e ativo e amanhã disperso, distraído e cansado. Para mim a vida acaba quando se torna linear, reta, perfeita. Eu gosto de movimento, de paixão. Sou avessa ao equilíbrio, gosto mesmo é da loucura. Se for para ser, tem que ser da melhor forma. Se for para ser, tem que ser intenso.
Mas não confunda: quando falo avessa ao equilíbrio, me refiro a sequencia de dias mornos e sem paixão. Não gosto do que, agora é apaixonado, cheio de afeto, palavras bonitas e atos doces e amanha se distrai, se cala, se esquece do que me fez encantar. Não gosto de comodismo, não gosto de quem acha que tem tudo, de quem adquire a vã certeza de que me tem e nunca mais irá perder. Quem acha que me ganhou por completo e, por isso, esquece-se de me cuidar, me perde.
Se for para ser tem que cultivar, tem que ter ação, insanidade, criatividade, movimento. Se não, ah, se não, não é comigo, não será eu! Sou viciada em emoções fortes. E não vou para a reabilitação ou deixarei de ser quem sou. E eu não quero. Prefiro a morte!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 07 de janeiro de 2015.

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