A sua luz e a escuridão do mundo.
Na real o mal alheio não lhe faz mal, não lhe fere,
não lhe avilta, tampouco massacra ou derruba. Apenas e tão somente se você
permitir que toda a sua boa energia, a sua alegria, o seu animo e o seu
destemor sejam substituídos por retraimento, por medos, por receios vãos e tudo
o mais que lhe fará mal, não por culpa dos outros, mas porque você permitiu.
O mal sempre existirá no mundo, a inveja, a
estupidez e, infelizmente, eles podem constituir a maioria, mas se você ignorar
e seguir a vida, altivo e ciente de sua bondade e da beleza da alma daqueles
que lhe importam, porque você os ama, então se tornará inatingível.
É difícil sim, viver sem nunca se desapontar, se
magoar, se frustrar com as pessoas, mas não é impossível ser feliz e contente
apesar disso. É uma questão de prioridade, afinal das contas, o que você
valoriza mais: o bem ou o mal, o bom ou o ruim, o doce ou o amargo, a sabedoria
ou a ignorância, o sol ou o escuro?
Não importa que a regra seja pérfida, não quando
seus pensamentos e alegria se enternecem com a doçura e o encanto das exceções.
Brilhantes exceções! A realidade é que o meio em que você está nunca será
suficientemente ruim para abalar seu interior se ele, por sua vez, é bom, além
de forte.
Não importa a escuridão do mundo, se dentro de você
brilha ternura, paixão e alegria. Escuridão é ausência de luz. Pode ser que o
mundo não queira receber a sua, mas o escuro do mundo não vai apagar a sua luz.
Se você não deixar e não se afastar dela.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 24 de fevereiro de 2015.
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