Mulheres, fora e
a nova namorada do “ex”: problemas!
Homens costumam
ser mais acomodados que mulheres, até porque, o machismo lhes possibilita um
falso “poder moral” infinitamente maior do que o que as mulheres têm arraigado
em seu ser.
Se o tesão
acabou, o homem procura outra fora do casamento. Se está um tédio em casa,
flerta com a colega ou com a bonitona que encontra no restaurante. Tudo para
massagear o ego e voltar para casa mais tranquilo. Voltar para os filhos, os
rebentos, aqueles que seguram um homem num casamento com certa perfeição, nove
em dez vezes.
Isso me parece
leviandade, mas as mulheres conseguem ser mais cruéis que os homens até na
leviandade. Meu filosofo favorito, o grande Friedrich
Nietzsche, disse: “Na vingança e
no amor a mulher é mais bárbara do que o homem.” Assino embaixo.
As mulheres,
para poupar a culpa e a “falação” negativa da sociedade, costumam não trair
seus maridos. É a regra. Mas, como os homens, elas sentem falta de tesão e
tédio e, embora não façam nada para remediar a situação, ficam imaginando a
vida numa outra companhia.
Companhia costumeiramente
idealizada: homem bonito, bom de cama, carinhoso ao extremo, bem sucedido,
maduro, romântico, mas com pegada forte, o tipo que ama, mas não faz amor, “fode
com força”, parafraseando a asneira contida no livro “Cinquenta tons de cinza”.
Então, elas,
tomando as rédeas do que costuma estar em suas mãos, se separam. Dizem ao
marido que o casamento não mais lhes contenta, afinal ele não está mais lhes
contentando. Normalmente elas fazem isso quando já tem uma paquera em vista. Podem
negar, mas tem.
Então o cara que
estava lá, de braços cruzados e acostumado a uma relação morna, mas cômoda, com
uma gozada ou outra de vez em quando, aquela coisa de rotina, “beijinho no
filho e boa noite”, sofre. Tomou um pé na bunda, fica lambendo as feridas,
traça até maçaneta de porta e, enfim, conhece alguém. Dai resolve namorar e
tal.
Comumente a ex
fica sabendo com rapidez. E é aí que começa a desgraça! A mulher que separou
para encontrar alguém melhor, não encontra. Até porque, para os homens do “patamar”
que elas desejam, lindos, inteligentes, bem sucedidos e cultos, uma mulher
bonitinha, razoavelmente inteligente, com filhos na ilharga não contenta. Existem
muitas mulheres no mundo, esses sujeitos querem mulheres especiais, muito
especiais!
Então, a
criatura que guardou a comida na geladeira e não comeu, fica extremamente
irritada quando alguém a come. E começam os incômodos que variam da sacanagem
explicita à maldade velada.
Aumento de
pensão para os rebentos, tenta seduzir o ex de todas as formas, fala mal da
namorada do cidadão, atrasa ao máximo qualquer circunstancia burocrática de
divórcio, complica no direito a visitas e seu exercício, fala mal do sujeito
até para a família e amigos, enfim, desce a um nível incrivelmente baixo. Nível
que a maioria dos homens com brio, que dão o pé na bunda da mulher, não chegam.
Homem quando
manda a mulher à merda, quando pede o divórcio faz porque está apaixonado por
outra ou porque quer o direito de ser feliz e o casamento está péssimo. Faz depois
de ter conversado e envidado esforços diversos. Mulheres são mais manipuladoras
e sabem disso.
Elas terminam
para poder ficarem com outros sem se sentirem culpadas, mas confiam na sua
persuasão para trazer o “ex” de volta. É, meu amigo, você é muito mais joguete
nas mãos das mulheres do que imagina! E é isso que justifica a maldade de
algumas quando, finalmente, você decide ser feliz com outra. Vai entender, né!?
A criatura sangra todo mês e não morre! É complexa pra caramba! Acho estranho.
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 17
de fevereiro de 2015.
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