Para durar com felicidade!
Quando as pessoas deixarem o ego de lado e
perceberem que a conquista é fácil, o cativar e atrair o interesse alheio são
algo muito mais simples do que o manter a chama, o interesse despertado e o animo
ao ter a companhia escolhida ao lado, aí então construirão relacionamentos mais
felizes e, consequentemente, mais intensos em paixão, ou seja, mais duradouros.
Acho o comodismo de quem acha que "eu te
amo" é título translativo de propriedade ridículo! Além de burro.
Intimidade, amor e rotina não aprisionam, dedicação e vontade de manter o
interesse do outro, porém, funcionam. Sem aprisionar, mas por manter o encanto,
diga-se!
Inteligência emocional, já ouviu falar? É o que
mais falta no mundo das aparências, da "segurança desequilibrada":
aquela que falta quando necessária e sobra quando não precisa. Um perigo em
qualquer relação.
Confia no carinho, na lealdade e no amor do outro,
porém, não ache que este amor é suficiente para viverem uma relação duradoura,
feliz e plena. É preciso paixão sim, elogios são necessários, cuidados com a aparência,
sedução, atitude, alegria, programas variados.
O que mais me admiro é que, inúmeras vezes, as
reclamações dos parceiros em relação ao outro são as mesmas. O outro não toma
mais atitude, não tenta seduzir, não tenta ousar. Mas, meu amigo, você tenta?
Relacionamentos não são como os inicios de contato heterossexual em que é “elegante”
a mulher ser mais procurado do que procurar. Relações requerem vontade de
seduzir: de ambos os parceiros!
Se as pessoas deixarem de reclamar do comodismo do
outro e passarem a dar-lhe exemplo, a mudarem, a serem mais firmes nos seus
propósitos do que, necessariamente, verbais, então, se chegar o fim, apesar
disso, elas poderão dizer que “tentaram” com dignidade.
Exemplos, desde sempre são os melhores argumentos. Não
adianta, por exemplo, querer que o filho coma legumes se você não coloca um em
seu prato! Logo, não adianta querer que o parceiro seja mais animado e
animador, se você não é animada ou animadora. A tentativa em manter a chama
acessa, passa e sempre passará pela necessidade de boa vontade antes da
necessidade de reclamar.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 24 de fevereiro de 2015.
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