Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Não faça amor, foda mesmo!

Não faça amor, foda mesmo!

Eu sempre disse isso, mas torno a repetir: mais vulgar que falar “trepar” é falar “fazer amor”. Se disser “fazer amor gostoso”, então, com licença, me traga um balde, uma lixeira, um saco plástico! Regurgito de imediato.
Tem um bando de mulher mal comida que se encantou com o tal do “Cinquenta tons de Cinza”, não pelo sadismo do milionário bonitão, mas porque lá pelas tantas ele diz que não faz amor. Ele diz que “fode com força”.
Uiiii! E a “coisa” virou um sucesso! Será que as mulheres e os homens andam tão fracos assim? Sei lá gente, amor a gente sente, sexo é sexo, não se faz amor, ao menos que se queira morrer de tédio. E procurar a prostituta ou a piriguete mais acessível.
O que o sexo tem de romântico é a intimidade. Sabe, fazer sexo quando se ama a pessoa? Só isso é melhor que, simples e puramente, fazer sexo. Sexo com amor, romantismo a parte, mas é outro patamar, até os “ápices” se juntam. Mas, com ou sem amor, a gente deve foder mesmo, sem vergonha, sem inibição e, sobretudo, sem nojinho. E, espero, que bem, em que pese a grande quantidade de gente frustrada e mal comida que tem por aí.
Vamos lá: ainda que você faça sexo de qualidade, ou seja, com quem você tem intimidade, com quem você pode fazer o que deseja, com quem você sabe, ou pode confiar que sabe onde esteve na noite anterior, com quem você confia ser seu e não da metade da torcida do flamengo, enfim, ainda que você faça sexo com confiança e até amor, você não faz amor.
Você fode, com força em dados momentos, mais lentamente noutros e assim vai. Agora, fazer amor, meu amigo? “Faça amor, não faça guerra”, acho que era uma frase hippie dos anos 70, né?! Quem vê pensa que aquele povo “fumado” até as pontas do cabelo, iniciando uma vida razoavelmente promiscua, fazia sexo com amor. Eles fodiam mesmo, trepavam, transavam, faziam sexo. “Curtiam a vida adoidado” e drogados, seguidamente!
Amor meu caro, a gente faz fora da cama. Na cama a gente tem que foder. Fora dela impera o respeito, o dialogo aberto sobre tudo, a amizade, o carinho, o toque de mãos, os abraços, a proteção, a lealdade, a fidelidade.
Amor a gente faz longe do quarto, amor é o que a gente faz para manter o tesão na cama, amor é o que a gente sente, amar é admirar com o cérebro e sentir uma doce “quentura” nas partes intimas quando o outro chega perto e nos beija. Só isso. O resto, ah, o resto é sexo mesmo! E que seja bom, porque gente que fode bem, tem a pele mais bonita, o humor melhor e não cuida da vida alheia. Ah, e a bunda endurece! Faz bem pro “shape” também.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 17 de fevereiro de 2015.

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