Pertença-se!
O que, afinal é pertencer a você mesmo? É ignorar o
que os outros pensam, é deixar em segundo plano as preocupações vãs e vis com o
que não lhe pertence: preconceitos, ideias, rigidez de postura.
Ser de você é dançar quando ninguém se levanta, é
mandar se foder quem lhe olha com critica e menosprezo e, olhe, olhe, veja só:
não é feliz! É cheio de medos, de receios e veste uma máscara de “corretude”
que não possui.
Eu gosto de gente livre, de gente solta, de gente
que comanda a sua vida, de gente independente, de gente livre de espirito. De
quem se ama, de quem se curte, de quem tem humor, alegria de viver e ânimo.
Eu gosto de gente bem resolvida, não de gente mal
humorada, “fazida” e falsa. Eu gosto de gente feliz, porque do resto eu me
afasto. Não sem incomodar, não sem deixar aquela vontade de criticar, de falar
mal, pura e simplesmente por eu pertencer a mim, ser leve, ser espontânea e ser
feliz.
Eu gosto de gente animada, de gente que pula, que
dança, que vive intensamente. Eu gosto de gente que fecha os olhos para o proceder
alheio e cuida do seu. Tenho ojeriza à gente recalcada, mal amada e invejosa.
Detesto esse povo que tem como pauta de assuntos a
vida alheia, o que não lhe pertence, nem lhe diz respeito. Odeio gente que fala
de gente. Mais, que fala de gente que se lixa para a sua existência, de gente
cujo maior diferencial é estar cuidando da própria vida, se divertindo, amando,
se amando, vivendo e curtindo a graça de bem viver.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 22 de fevereiro de 2015.
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