Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Gente louca.

Gente louca.

Vi alguns indivíduos que postaram nas redes sociais que a separação da linda Paolla Oliveira foi após a atriz interpretar uma prostituta na minissérie recém terminada e que isso (seu papel e separação) era obra do capeta (sim, eu li isso!).
Seres humanos que são contra o divórcio e o chamam de algo derivado de satanás em pleno ano 2015: indivíduos insanos! Casamento deve existir enquanto o casal for feliz. Usando uma das palavras utilizadas por quem tem tal preconceito: não se “edifica” uma vida saudável e honesta sobre a infelicidade e frustração.
Infelicidade gera infidelidade, hipocrisia gera fotos com lindos casais “apaixonados” e seus belos filhinhos que, por sua vez, aprendem que “fazer de conta” convence a sociedade. Entendeu ou preciso desenhar?!
Desde quando um ato de resignação e humildade é “maligno”?! Uma pessoa que se divorcia assume que fracassou, que seu relacionamento fracassou, que o que esperava foi frustrado, ferido, pessimamente acabado.
Triste, “pecaminoso” ou como esses seres doidos queiram chamar, é ficar ao lado de alguém cuja companhia não alegra mais, cujo toque não excita, cujos beijos são frios, cujo dialogo entedia, cujas palavras ecoam de forma fria e amarga na alma.
Triste é ficar com alguém e desejar outra voz, outros diálogos, outros toques, outros beijos, outros afagos. Triste é estar com alguém e se satisfazer sexualmente num banheiro úmido ou com uma companhia desconhecida. Triste é viver uma vida “cristã” só na aparência, para contentar a sociedade hipócrita que só é feliz quando age escondido, quando ninguém vê, fazendo o que ninguém pode saber.
Se o casamento da atriz acabou? O problema é dela. E, com certeza, se foi por ciúme do marido- o que duvido-, é porque o infame não a merecia. Estava casado com a pessoa de profissão errada, afinal, fez um excelente papel e foi ótima nele.
Esse pensamento religioso tacanho, chauvinista, preconceituoso e ignorante me dá arrepios. Causa-me nojo, me irrita, me fere! É incrível, porém, mas ele existe. Mudam-se os anos, os séculos, mas a ignorância humana, não melhora. Não como deveria na atual sociedade da informação. Lamentável.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 08 de fevereiro de 2015.

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