Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O sal dos relacionamentos!

O sal dos relacionamentos!

O super Fabricio Carpinejar escreveu em seu blog que o ciúme deriva da falta de elogios e juras de amor. Pois é, num mundo com tanta apologia a atos e não a palavras, tirei meu chapéu para o escritor. Concordo com ele, em todos os aspectos!
E, digo mais, a falta de elogios e de juras dá ensejo à infidelidade, inclusive. Amor, admiração e carinho se mostram sim com atos, afinal, nada pode ser mais abjeto do que ouvir mil declarações e ser desrespeitado e até traído no mundo “real” e não “verbal”.
Sim, é verdade que palavras em dissonância de atitudes nada valem. Mas, e quando se sente profundamente algo, quando não se é falso, mas existe amor e afeto sincero, quando o coração bate forte por alguém, por que não falar? Por que não dizer o que sente? Por que não dizer o quanto gosta, deseja e admira?
Quem não gosta de se sentir amado, quem não gosta de ouvir declarações de afeto ao pé do ouvido, quem não gosta de sentir-se admirado? Creio que todo mundo. Nós, mulheres, até gozamos mais rápido com alguma declaração ao pé do ouvido. Se for sincera, então, o sujeito não vai nos ter só para alguns momentos. Estará em nosso coração e se fará dele dono! E isso é bom!
Quando o Fabricio e, sobretudo, quando eu me refiro a elogios e juras de amor, não estamos nem pensando naquelas dos cafajestes e das mulheres manipuladoras, de discursos feitos e falsos. A gente fala das palavras doces ditas por quem tem amor e carinho por nós no coração.
Elogiar o almoço da esposa, a aparência, as atitudes, elogiar a roupa do marido, a postura, a hombridade, a beleza, a “pegada”, dizer o quanto gosta, dizer o quanto ele faz bem, quanta sorte temos por ter-lhes conosco, isso é sim um tempero para o relacionamento. Um tempero fundamental, praticamente o sal de um relacionamento. Se manjericão, alho, pimenta, cebola e salsinha são ótimos num molho o sal é essencial!
A gente tem que pensar mil vezes antes de reclamar, mil vezes antes de sermos grosseiros, de “contrariar” o apreço do outro por si mesmo com palavras negativas e ofensivas. A gente não precisa pensar antes de elogiar se, antes de chegar aos lábios, o elogio passou por nosso coração e mente.
Só o que é ruim, só o que desaponta, frustra e fere merece, ou melhor, deve ser contido. Só palavras desanimadoras merecem passar pelo crivo da nossa racionalidade e, de preferencia, serem contidas em nossa boca. Só o que pode ferir precisa ser trocado por silencio.
Amor não, meu amigo! Se você ama, diga, se você quer o “pra sempre” com alguém, diga, se você acha o parceiro lindo, engraçado e “gostoso”, diga, se você se sente bem em seus braços, diga! Se atos valem mais que palavras? Valem, mas palavras, sobretudo sinceras, bondosas e elogiosas, existem para serem ditas.
Às vezes, mais do que atos a gente precisa da excitação “auditiva” a gente precisa sentir-se amada por palavras, isso incentiva a confiança e a segurança e, sobretudo, nos afasta da carência, motivo primeiro da infidelidade.
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 19 de fevereiro de 2015. 

VIDE: http://oglobo.globo.com/blogs/fabricio-carpinejar/posts/2015/02/19/o-ciume-vem-da-falta-de-elogio-de-juras-561267.asp

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