O sal dos
relacionamentos!
O super Fabricio
Carpinejar escreveu em seu blog que o ciúme deriva da falta de elogios e juras
de amor. Pois é, num mundo com tanta apologia a atos e não a palavras, tirei
meu chapéu para o escritor. Concordo com ele, em todos os aspectos!
E, digo mais, a
falta de elogios e de juras dá ensejo à infidelidade, inclusive. Amor, admiração
e carinho se mostram sim com atos, afinal, nada pode ser mais abjeto do que
ouvir mil declarações e ser desrespeitado e até traído no mundo “real” e não “verbal”.
Sim, é verdade
que palavras em dissonância de atitudes nada valem. Mas, e quando se sente
profundamente algo, quando não se é falso, mas existe amor e afeto sincero,
quando o coração bate forte por alguém, por que não falar? Por que não dizer o que
sente? Por que não dizer o quanto gosta, deseja e admira?
Quem não gosta
de se sentir amado, quem não gosta de ouvir declarações de afeto ao pé do
ouvido, quem não gosta de sentir-se admirado? Creio que todo mundo. Nós,
mulheres, até gozamos mais rápido com alguma declaração ao pé do ouvido. Se for
sincera, então, o sujeito não vai nos ter só para alguns momentos. Estará em
nosso coração e se fará dele dono! E isso é bom!
Quando o
Fabricio e, sobretudo, quando eu me refiro a elogios e juras de amor, não estamos
nem pensando naquelas dos cafajestes e das mulheres manipuladoras, de discursos
feitos e falsos. A gente fala das palavras doces ditas por quem tem amor e
carinho por nós no coração.
Elogiar o almoço
da esposa, a aparência, as atitudes, elogiar a roupa do marido, a postura, a
hombridade, a beleza, a “pegada”, dizer o quanto gosta, dizer o quanto ele faz
bem, quanta sorte temos por ter-lhes conosco, isso é sim um tempero para o
relacionamento. Um tempero fundamental, praticamente o sal de um relacionamento.
Se manjericão, alho, pimenta, cebola e salsinha são ótimos num molho o sal é essencial!
A gente tem que
pensar mil vezes antes de reclamar, mil vezes antes de sermos grosseiros, de “contrariar”
o apreço do outro por si mesmo com palavras negativas e ofensivas. A gente não precisa
pensar antes de elogiar se, antes de chegar aos lábios, o elogio passou por
nosso coração e mente.
Só o que é ruim,
só o que desaponta, frustra e fere merece, ou melhor, deve ser contido. Só palavras
desanimadoras merecem passar pelo crivo da nossa racionalidade e, de
preferencia, serem contidas em nossa boca. Só o que pode ferir precisa ser
trocado por silencio.
Amor não, meu
amigo! Se você ama, diga, se você quer o “pra sempre” com alguém, diga, se você
acha o parceiro lindo, engraçado e “gostoso”, diga, se você se sente bem em
seus braços, diga! Se atos valem mais que palavras? Valem, mas palavras,
sobretudo sinceras, bondosas e elogiosas, existem para serem ditas.
Às vezes, mais
do que atos a gente precisa da excitação “auditiva” a gente precisa sentir-se
amada por palavras, isso incentiva a confiança e a segurança e, sobretudo, nos
afasta da carência, motivo primeiro da infidelidade.
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 19
de fevereiro de 2015.
VIDE: http://oglobo.globo.com/blogs/fabricio-carpinejar/posts/2015/02/19/o-ciume-vem-da-falta-de-elogio-de-juras-561267.asp
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