Caga-se e anda-se!
Sobre redes sociais, curiosidade alheia,
importância e ego: nem todo mundo tem perfil em redes sociais para se aparecer,
para cair na boca do povo e angariar uma fama no meio social.
Tem quem tenha, desperte tudo isso e esteja,
simplesmente, imitando cavalo em desfile de 7 de setembro "about":
cagando e andando para uns, sendo aplaudido por outros, mas, na moral? Caga-se
e anda-se!
Se agrada, desagrada, irrita ou incomoda? Que se dane!
Logo, não creia que todo mundo se dá demasiada, imerecida e desnecessária
importância a ponto de precisar da exibição da "figura" para
sentir-se bem!
Tem quem já se sinta e, simples e puramente, tenha
redes sociais! Sei lá, tipo para interagir com quem lhe interessa e não com
qualquer stalker virtual! Não sei, só acho. Ademais, tipo de gente infeliz é
essa que persegue os outros no mundo virtual.
Tem quem persiga “amigo”, colega, ex-namorado,
parente, enfim, não nego, as redes sociais servem para tornar os infelizes um
pouco mais infames. Além de mais infelizes do que já são! Ora gente, que
tristeza estar atrás de um monitor, gordo, feio, descuidado, se embriagando e
cuidando da vida dos outros que, por sua vez, nem estão “aí” na sua existência!
Isso sem contar aquele povo que nunca conviveu com
você e cria conceitos irreais a seu respeito. Sei lá, ou lhe superestima ou lhe
menospreza. Daí persegue você para ver se sua vida está boa ou ruim,
agradando-lhe em alguns casos e desagradando noutros.
Eu só acho que esse povo se ilude! Ilude-se muito. Primeiramente,
porque as melhores coisas da nossa vida a gente não posta! Assim como as
piores. Se bem que sobre essas a gente pode até dar a entender, desabafar, sei
lá!
Mas a gente não conta sobre o beijo que o parceiro
nos deu de manha, sobre o sexo ao amanhecer, sobre as juras e confissões de
amor feitas de perto ou distante, sobre o cheiro, sobre a felicidade intima que
se sente, sobre a alegria e o orgulho próprio que se tem ao se olhar no
espelho, ao beijar a mãe.
A gente não tira foto dos momentos mais preciosos
que vivemos, porque estamos tão entretidos vivendo que nada mais nos importa. Nem
redes sociais, nem celular. Logo, se você vê uma pessoa aparentemente contente,
saiba que, intimamente, ela pode estar mais. Mas não esqueça, tem as que
fingem. Então, quer saber?! Desapegue de cuidar da vida alheia, procure um
analista e resolva a sua. Simples assim!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 27 de fevereiro de 2015.
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