Ainda que respingue em nós: a gente luta!
Eu sempre disse para meus alunos que todo
radicalismo, em que pese eu critique, teve sua utilidade para nosso País. Isso
vai dos comunistas na época da ditadura, até o movimento feminista, incluindo
os defensores nas minorias que tanto “causam” por aí em defesa do que deveria
ser “bom senso” da sociedade, mas não é.
Enfim, sobre a greve dos caminhoneiros e etc.:
arquemos com o ônus da maioria ter elegido uma inapta para o Governo! Que os
preços aumentem, que a oferta fique escassa. Sofrimento? Que seja!
Se isso for suficiente para que algo mude (e a
esperança nunca morre), se isso fizer esse governo infame se tocar de suas
falhas homéricas, então encaremos. Eu apoio, é preciso uma “guerra” branca para
que algo mude? Desde que não matemos uns aos outros, obviamente, então que
siga.
Somos por natureza um povo leniente, pacifico, um
povo que, via de regra, é “midiografado”, ou seja, só vai às ruas por
influencia da mídia. Não é o que está acontecendo, pois, noticiem ou não, os
preços estão absurdos! Dói colocar gasolina no carro, dói ir ao mercado hoje em
dia.
Enquanto tudo aumenta, surgem escândalos no governo
mais fiasquento e hipócrita que tivemos e a Sra. Presidente faz dizer que a inflação
está sob controle, que o desemprego está diminuindo, enfim, existe uma grande
diferença entre o país das maravilhas noticiado pelo governo e o país em que
vivemos.
Em que os, primeiramente, lideres da “revolução”,
os caminhoneiros, sentem em seus bolsos enquanto viajam pelas estradas terríveis
de nosso País. E todos nós somos com eles solidários, mesmo que, o que já é
caro, em virtude da escassez no mercado, acabe por subir ainda mais.
Temos, ainda, a esperança de que isso resulte em
algo. Quiçá, na derrocada da presidente e, sobretudo, num aviso aos que vierem:
nós não somos bobos, nós não somos tão acomodados. A gente reivindica, doa em
quem doer, e ainda que a dor respingue em nós, a gente luta.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 26 de fevereiro de 2015.
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