Quando os olhos veem.
Certo diálogo:
Um ser humano: “Querida, eu acho a pessoa A
excelente, educada, charmosa e divertida!”.
Outro ser humano: “Charmosa? Excelente? Eu não acho,
em especial com os comentários que ouço sobre sua conduta profissional.
Agrada-me menos ainda.”
Um ser humano: “Conduta profissional, sério?! Como
assim?”.
Outro ser humano (após alguns minutos e depois de
conversar com a pessoa A): “Afff, mais uma vez a vida me mostra que julgar sem
conhecer é equivocado. Precisei da pessoa A e ela me auxiliou no que eu
precisava e em mais um pouco!”.
Um ser humano: “Pois é, ninguém agrada a todos e as
pessoas adoram aumentar o que lhes ocorre, fazerem-se de vitimas e falarem mal
das outras injustamente.”
Conclusão: Das pessoas mais interessantes,
inteligentes, elegantes, humoradas e prestativas sempre existirá quem irá
criticar, quem não vai gostar: uns por motivos idôneos, outros por inveja, vez
que queriam ser igual, estar no mesmo “posto”, mas não podem.
Logo, conheça as pessoas e tire conclusões
unicamente pela forma com que elas irão lhe tratar e agir com você. Veja com
seus próprios olhos e então “deduza” o que lhe convir. Pense bem: você não
simpatiza com uma pessoa da qual muitas outras pessoas criticam?
Pois então! É provável que outro alguém muito
criticado pelas pessoas seja ótimo ao seu ponto de vista, assim como outro,
demasiado elogiado, poderá ser desprezado por você. É seu direito não gostar
plenamente de alguém, mas daí a fazer a “caveira” da pessoa para todo mundo é
de uma tolice exacerbada.
Não nos custa nada experimentarmos mais e falarmos
menos certo?! Sabe criança que nunca comeu determinado alimento e exclama aos
quatro ventos que não gosta. Pois é, julgar sem conhecer, pessoas, coisas ou
sabores, é um sinal da nossa imaturidade psíquica.
Neste mundo, meu caro, existe a verdade e existe o
que o povo fala. Por incrível que possa parecer, a verdade é mais omitida do
que a “falação” das pessoas. E, sabe como você pode ser um ser humano mais justo
e melhor nesta vida? Não, não é indo na igreja todo domingo, não bebendo, não dançando
e não transando.
Você se torna mais justo quando busca a verdade,
quando se contenta com a verdade. E, quando você encontra a verdade? Quando seus
olhos veem e sua alma sente, não quando seus ouvidos ouvem e seu ego aparece
imponente e pronto para criar “ojeriza” a alguém. Pense nisso!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 25 de fevereiro de 2015.
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