Lamentável.
“Toda convicção é uma prisão.” Ai o Friedrich! O Fried, como o chamo no nosso universo paralelo!
Costumeiramente ando me indagando: para onde foi a nossa inteligência, a nossa
criatividade, a nossa doce capacidade de pensar “sobre”, de criar e fazer “arte”?
Vivemos num mundo em que a informação nunca foi tão
fácil, mas não ficamos sabendo da existência de um novo pensador de relevo. Nem
no âmbito musical surge algo extraordinário hoje em dia!
Escritores, autores, filósofos, compositores,
artistas, enfim, onde foram parar os grandes talentos, as grandes mentes? Fried
foi e continua sendo o Fried! Acho que o mundo precisa de mais talentos como o
dele, porque eu preciso sair do “nosso” universo paralelo de vez em quando.
É muito “mais do mesmo” e o “mesmo” está sendo
comum, sem graça, sem grandes revelações. Falta algo que se assemelhe ao inédito,
falta algo que “choque”, que marque, que constranja por ser tão acidamente
sincero e tão docemente necessário!
Falta genialidade, falta autenticidade, faltam
inovações, faltam reflexões, falta aquilo que vai além do corriqueiro, do
cotidiano. Falta, creio eu, profundidade e, simplesmente, independência cultural.
Hoje em dia, quem ousa criar algo, tem um ídolo e
tenta, portanto, a ele se assemelhar. Ou seja, nada se cria, tudo se copia. E eu
sinto falta de criações ousadas, audaciosas e destemidas.
Hoje em dia os jovens, através de um aparelho celular,
estão em todas as partes do mundo! Mas não pegam um livrinho em mãos para ler! Dedicam-se
a conhecer pessoas, a se inteirar sobre as fofocas do momento e não vão até o
profundo, o raro, o criativo e o inteligente. O que é, sem sombra de duvidas,
lamentável.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 28 de fevereiro de 2015.
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