Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Variáveis.

Variáveis.

Nós não somos pessoas corretas. Também não somos pessoas erradas. Não somos “do bem”, nem “do mal”. A verdade é que a gente age errado às vezes, age certo outras tantas, age bem e também pode agir mal. Não existe essa coisa maniqueísta de extremos.
Não somos “estanques” e nem definidos por uma ou outra palavra. A gente varia, nós somos variantes e não estanques. Nem bons, nem ruins. Às vezes excelentes, outras vezes péssimos.
Nossas atitudes dependem de nosso momento, dos nossos motivos e do nosso ânimo. E é aí que está o encanto do ser humano. Não somos santas, não somos putas. Somos boas quando queremos e devassas quando nos convém. Somos donas do nosso corpo, da nossa alma e das nossas vontades, independente da vontade e da critica alheia.
A gente amadurece de verdade quando desencana, quando não fica se cobrando atitudes perfeitas, quando compreende nossos erros, quando, apesar de termos consciência de nossos acertos e equívocos, conseguimos ser indulgentes conosco mesmos e seguir adiante com o propósito de não cometer mais o mesmo erro.
Proposito, não promessa. Porque a vida nos ensina que não existe o “nunca mais”, existe um mero “não quero mais” fazer isso, ficar assim, uma pessoa, uma situação. “Até quando” é algo que não podemos prometer sob pena de nos atribuirmos um ônus demasiado e injusto.
A vida nos ensina que é bom ser leve, é bom e necessário sorrir dos acasos, das desgraças, superar o que é ruim, incluindo nossos erros, para focar no bom, para focarmos nos acertos e, assim, sermos melhores e acertarmos mais no futuro, sem falsas expectativas, sem promessas vis.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 22 de fevereiro de 2015. 

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