Minha intensidade
e as esquisitices humanas.
O problema do
ser humano é que ele consegue desvirtuar até as melhores lições que recebe. A
criatura é traída uma vez, usada outras tantas, tem a confiança enganada em
algumas e opta por não conviver ou se relacionar com ninguém mais na vida.
Ora, que lindo!
Podendo analisar que escolheu errado e que a vida oferece um mundo de novas
oportunidades a serem exploradas, a pessoa se fecha. E desperdiça até o maior
aprendizado que teve: pessoas mal escolhidas, decepções a caminho!
Viver é ousar,
ser feliz é tentar acertar incansavelmente! Não existe essa de fase ruim,
desilusão ou pessoas equivocadas! Existe comodismo, covardia e escolhas
erradas. Com um pouco de sensatez tudo só melhora: primeiro nossas opções,
depois nossas companhias.
Covarde ou
superficial, tá aí uma coisa que nunca fui e nunca serei, mas sou alvo de inúmeras
criticas, como se depois de um namoro eu tivesse que ficar de luto, lambendo
feridas que, na verdade, nem existiram! Eu heim!? Gente dramática.
Então essas
pessoas lhe criticam porque você gosta de relações sérias, e, gostando do
sério, espera e torce por aquilo que venha a ser constante e permanente. Ninguém
começa uma relação atribuindo prazo definido para sua duração né?! Eu pelo
menos não, se não nem começo. Não invisto no que vejo de cara que não tem
futuro. Não desperdiço minha beleza com bobagens. Ou com gente besta e burra,
no caso.
Normalmente as
pessoas que criticam meu jeito “namoreiro” (inventei essa palavra!) são as
transam com mais de 3 sujeitos diferentes por mês, que saem em balada e não
param dançar, só tentando fisgar um sujeito com boa aparência e, na realidade,
acabam caindo na cama do primeiro com boa lábia!
Eu acredito na
paixão, boto fé no encanto e almejo o que não seja melhor que a minha
solteirice, o que venha e acabe ficando. Não me envergonho disso! Pelo
contrário, tenho vergonha dessa sociedade que teme as palavras
"compromisso" e "sério", mas ovaciona o tal do
"pegar" e do "ficar", por ficar, diga-se!
“Tem que ficar
para conhecer”, dizem alguns. Ficar como, meu amigo? Transar sem compromisso
uma vez por semana? Ir à casa do sujeito sem ninguém ver, fazer as coisas atrás
da “moita”?! Quem conhece alguém sem ir mais a fundo? Sem conviver, sem
apresentar a família, sem ter mais com ele do que momentos calientes na cama? Bem,
eu não, no caso. Se alguém consegue chegar à profundidade do conhecimento de alguém
convivendo com o superficial, dou os parabéns! Sou intensa, demais, para tanto.
Enfim, esta é a
vida! A honra de uns é a desonra dos outros, o bonito para uns é feio para
outros, o aprendizado e a esperança de uns é a desilusão que motiva a
frivolidade, a descrença e a promiscuidade de outros. E eu? Pouco me importo
com o que pensam e dizem. Só sorrio, gargalho e sinto pena. Muita pena. Eu tenho
muito que viver e sorrir para desperdiçar tempo com gente sem noção.
Cláudia de
Marchi
Sorriso/MT, 14
de fevereiro de 2015.
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