A inutilidade
do medo.
Que não tenhamos medo! Este é o sentimento
aparentemente inocente mais pernicioso que temos: não resolve nada, nos torna
energeticamente frágeis e não faz com que o seu objeto de temor não ocorra.
Ter medo da morte não lhe faz eterno, só lhe faz
sofrer e ter pensamentos ruins. Ter medo de engordar não lhe deixará magro, ter
medo de envelhecer não lhe fará eternamente jovem, ter medo de errar não lhe
fará infalível.
Ter medo de perder o prezar ou a companhia de
alguém não irá colar o outro em você ou fazê-lo eterno, o medo do crime e da
violência não lhe deixará imune as suas mazelas. O mesmo sobre qualquer outra
espécie de temor.
O seu medo não serve para nada, unicamente para
causar-lhe desconforto, insegurança, sentimentos ruins, agonia, nervosismo. Ter
medo de ser mal sucedido em algo não lhe dará o êxito, só o fará sofrer!
Queira o bem, se esforce para obter o bem e caminhe
em direção a ele. Temer, recear, sofrer por antecipação não servirá para
absolutamente nada. A maioria das pessoas medrosas que conheço sofreu sempre em
dobro: pelo medo que lhes atormentava e pelo fato ruim que lhes ocorria, num
exemplo clássico da tal da lei da atração!
O ciúme, por exemplo, é uma espécie de medo! Medo de
rejeição, medo da traição. Frise-se que este e todos os demais medos são filhos
únicos da insegurança. Enfim, ser ciumento, perseguir o outro, conjeturar mil
formas de ser deixado em segundo plano nunca impediu nenhuma separação, nenhum
termino! Aliás, o ciúme nunca tornou ninguém imune a chifres, pelo contrário, não
raras vezes o ciumento é tão chato que acaba dando “ideias” ao outro.
Não raras vezes você "realiza" o que mais
teme de tanta energia mental direcionada ao medo. Você o alimenta! Sou uma alma
destemida! Benzadeus! Ah, e as aranhas? Uma fobia minha. Não penso nelas, só
fujo. Não é medo, é pavor irracional.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 31 de março de 2015.
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