Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 31 de março de 2015

A inutilidade do medo.

 A inutilidade do medo.

Que não tenhamos medo! Este é o sentimento aparentemente inocente mais pernicioso que temos: não resolve nada, nos torna energeticamente frágeis e não faz com que o seu objeto de temor não ocorra.
Ter medo da morte não lhe faz eterno, só lhe faz sofrer e ter pensamentos ruins. Ter medo de engordar não lhe deixará magro, ter medo de envelhecer não lhe fará eternamente jovem, ter medo de errar não lhe fará infalível.
Ter medo de perder o prezar ou a companhia de alguém não irá colar o outro em você ou fazê-lo eterno, o medo do crime e da violência não lhe deixará imune as suas mazelas. O mesmo sobre qualquer outra espécie de temor.
O seu medo não serve para nada, unicamente para causar-lhe desconforto, insegurança, sentimentos ruins, agonia, nervosismo. Ter medo de ser mal sucedido em algo não lhe dará o êxito, só o fará sofrer!
Queira o bem, se esforce para obter o bem e caminhe em direção a ele. Temer, recear, sofrer por antecipação não servirá para absolutamente nada. A maioria das pessoas medrosas que conheço sofreu sempre em dobro: pelo medo que lhes atormentava e pelo fato ruim que lhes ocorria, num exemplo clássico da tal da lei da atração!
O ciúme, por exemplo, é uma espécie de medo! Medo de rejeição, medo da traição. Frise-se que este e todos os demais medos são filhos únicos da insegurança. Enfim, ser ciumento, perseguir o outro, conjeturar mil formas de ser deixado em segundo plano nunca impediu nenhuma separação, nenhum termino! Aliás, o ciúme nunca tornou ninguém imune a chifres, pelo contrário, não raras vezes o ciumento é tão chato que acaba dando “ideias” ao outro.
Não raras vezes você "realiza" o que mais teme de tanta energia mental direcionada ao medo. Você o alimenta! Sou uma alma destemida! Benzadeus! Ah, e as aranhas? Uma fobia minha. Não penso nelas, só fujo. Não é medo, é pavor irracional.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 31 de março de 2015.

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