Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 29 de março de 2015

Pró-felicidade, pró-alegria! Anti-hipocrisia.

Pró-felicidade, pró-alegria! Anti-hipocrisia.

Eu não sou boa conselheira de pessoas afetivamente descontentes em suas "instituições familiares". Sou demasiado objetiva, desencanada e liberta. Do tipo que diz: "Mude! Você não é uma árvore! Não reclame, aja! Seja feliz!".
Minha mãe, quando eu era bebê disse-me que minha obrigação, na vida, era ser feliz. E eu obedeço, desde então. Acho uma tolice você se manter frustrado numa relação morna, acho tolice você se esforçar e não ver resultado, manter-se com um amigo, com alguém com quem você teve um passado mas tem um presente insosso e sem graça.
A vida é agora! Deu, deu, não deu? Ora, já deu certo um dia né?! Deixou de dar, então siga adiante! Na vida, após o nascimento só temos a certeza do fim. Numa relação, após o início o que vier é lucro, mas é o que importa.
Nenhuma relação traz consigo a obrigação de ser eterna. Só a de ser boa, divertida, afetuosa e saudável! Você só precisa amar e ser amado, respeitar e ser respeitado, ser feliz e fazer feliz! Se isso não rola mais, escolha você!
Viva novas emoções, siga só, seja feliz só e, se um dia achar por bem, olhe para os lados e se oportunize-se viver um novo amor. Não existe ninguém perfeito para ninguém, existem afinidades, paixão, diversão, risos e alegrias! Escolha ser feliz.
É preciso priorizar a qualidade, não a quantidade, a intensidade, não o tempo! Sabe por que o mundo é cheio de gente azeda, infiel e invejosa? Porque elas têm vidinhas "felizes". Para inglês ver! Elas têm relações longas, aparentemente eternas, mas sem luz, sem brilho, sem graça, sem tesão!
Na duvida quanto as suas escolhas, faça uma analise dramática: se você morrer amanha é melhor morrer feliz, porque teve uma noite apaixonada e divertida ou falecer com aquela cara de paisagem, sorriso falso, de quem tem um casamento sólido, e felicidade líquida? Daquela que você só sente quando o filho lhe abraça e o marido vai jogar futebol?
Você é quem importa, não a sociedade, não seus pais, sua igreja ou seus filhos. Pessoas infelizes não criam filhos felizes, não tem, sequer, fé, elas só têm medo. Medo de viver com autenticidade e arcar com o ônus de serem elas mesmas. Livres e independentes da opinião da maioria. Maioria frustrada, hipócrita e sem luz.
Maioria que adora ditar regras, mas não sorri e nem chora por você, maioria que julga apesar de seu telhado de vidro, maioria que ignora o obvio, maioria que, se fosse boa, não teria tempo para cuidar da vida alheia! Ia, sei lá, foder e não opinar, ainda que a distancia, naquilo que não lhe diz respeito algum.
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 30 de março de 2015.

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