Pró-felicidade, pró-alegria! Anti-hipocrisia.
Eu não sou boa conselheira de pessoas afetivamente
descontentes em suas "instituições familiares". Sou demasiado
objetiva, desencanada e liberta. Do tipo que diz: "Mude! Você não é uma
árvore! Não reclame, aja! Seja feliz!".
Minha mãe, quando eu era bebê disse-me que minha
obrigação, na vida, era ser feliz. E eu obedeço, desde então. Acho uma tolice
você se manter frustrado numa relação morna, acho tolice você se esforçar e não
ver resultado, manter-se com um amigo, com alguém com quem você teve um passado
mas tem um presente insosso e sem graça.
A vida é agora! Deu, deu, não deu? Ora, já deu
certo um dia né?! Deixou de dar, então siga adiante! Na vida, após o nascimento
só temos a certeza do fim. Numa relação, após o início o que vier é lucro, mas
é o que importa.
Nenhuma relação traz consigo a obrigação de ser
eterna. Só a de ser boa, divertida, afetuosa e saudável! Você só precisa amar e
ser amado, respeitar e ser respeitado, ser feliz e fazer feliz! Se isso não
rola mais, escolha você!
Viva novas emoções, siga só, seja feliz só e, se um
dia achar por bem, olhe para os lados e se oportunize-se viver um novo amor.
Não existe ninguém perfeito para ninguém, existem afinidades, paixão, diversão,
risos e alegrias! Escolha ser feliz.
É preciso priorizar a qualidade, não a quantidade,
a intensidade, não o tempo! Sabe por que o mundo é cheio de gente azeda, infiel
e invejosa? Porque elas têm vidinhas "felizes". Para inglês ver! Elas
têm relações longas, aparentemente eternas, mas sem luz, sem brilho, sem graça,
sem tesão!
Na duvida quanto as suas escolhas, faça uma analise
dramática: se você morrer amanha é melhor morrer feliz, porque teve uma noite apaixonada
e divertida ou falecer com aquela cara de paisagem, sorriso falso, de quem tem
um casamento sólido, e felicidade líquida? Daquela que você só sente quando o
filho lhe abraça e o marido vai jogar futebol?
Você é quem importa, não a sociedade, não seus
pais, sua igreja ou seus filhos. Pessoas infelizes não criam filhos felizes,
não tem, sequer, fé, elas só têm medo. Medo de viver com autenticidade e arcar
com o ônus de serem elas mesmas. Livres e independentes da opinião da maioria.
Maioria frustrada, hipócrita e sem luz.
Maioria que adora ditar regras, mas não sorri e nem
chora por você, maioria que julga apesar de seu telhado de vidro, maioria que
ignora o obvio, maioria que, se fosse boa, não teria tempo para cuidar da vida
alheia! Ia, sei lá, foder e não opinar, ainda que a distancia, naquilo que não lhe
diz respeito algum.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 30 de março de 2015.
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