Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 10 de março de 2015

Vergonha nacional. Vergonha estupida.


Vergonha nacional. Vergonha estupida.

Você, cidadão brasileiro, pessoa que se diz “de bem”, que é contra a corrupção, a impunidade e outras coisas infelizes e assemelhadas, já parou para pesquisar ou, simplesmente, fazer uma média acerca do grau de instrução dos nossos deputados federais e estaduais? Vereadores?
Daqueles, enfim, que elaboram as LEIS as quais, você, irá se SUJEITAR? Pois, olha, eu não consigo entender muita coisa que existe no Brasil, mas algumas coisas me causam ojeriza, raiva e até medo!
Se para elaborar leis é preciso só o ensino médio, porque motivo é preciso o curso de Direito, e concurso para a Magistratura para aplica-la? Curso de Direito e exame da OAB para reivindicar a sua aplicação correta (ou não)?
Como levar a sério um legislativo que estabelece leis sobre todo e qualquer assunto sem ter expertise alguma nele? Francamente, creio que para administrar um Estado é preciso conhecer Administração e ciências politicas, para advogar e pugnar pela lei é preciso o curso de Direito, para fazer leis é preciso formação superior, é preciso conhecimento do que fala.
Como esperar boas leis tendo uma bancada de fanáticos religiosos, sem formação superior elaborando-as? Como esperar leis tendo jogadores de futebol, palhaços e afins criando leis? Não, não estou dizendo que eles são mais burros do que os seus colegas. Inclusive, às vezes, se mostram muito sensatos.
Estou falando que cidadão algum deveria emergir a espécie alguma de poder sem que tivesse estudado muito para lá estar! É o que se faz, por exemplo, no Judiciário. Por que o Executivo e o Legislativo, tão importantes que são, toleram até analfabetos em seu rol?
Não poderiam os “sem instrução” ser meros “instrutores”, tipo, colaboradores a serem ouvidos e darem suas opiniões acerca de determinado assunto e, após, os investidos em cargos públicos, sopesarem, com a sua própria cultura e expertise, o que é certo e o que não é para a coletividade?
Arre, como levar a sério um País que se desleixa com o equilíbrio entre os míseros três poderes que tem? Quer saber, tem dias que, quanto mais a gente pensa, mais desapontado fica.
Quer saber, mais?! Vou é cuidar da minha vida, porque se eu parar para pensar na coletividade e no Brasil eu me deprimo! Com licença, vou tomar uma taça de vinho, dormir e volto amanha. Até logo. Obrigada.
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 10 de março de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.