Você é?
Existe muita diferença entre ter “postura de” e “ser”.
Tem gente que direciona seu autoconceito a rótulos, gente que depende da cara
sisuda para ver em si seriedade e fazer os outros acreditar nela. Gente que
mais se preocupa com a aparência de ser do que com o, efetivamente, ser.
Tem gente que precisa amarrar a cara, fechar-se
completamente para se sentir forte, para se sentir altivo, para se sentir respeitável.
Eu não gosto de gente assim, porque, para começar, eu não sou assim! E eu gosto
de gente como eu: espontânea, porém responsável, transparente, porém seria.
Todo ser humano tem em si vários aspectos. Se você tiver
a postura que tem entre quatro paredes no local de trabalho, será demitido, se
você tiver a postura que tem no trabalho entre quatro paredes terminará com um
belo e reluzente par de guampas (merecido) na cabeça.
O teor da sua inteligência, o teor da sua
intelectualidade, da sua perspicácia, da sua sagacidade e da sua competência não
é medido pelos risos contidos, pelas amarrações de cara que você se impõe para
aparentar ser de “outro nível”.
Inteligência tem a ver com a forma com que você
pensa, com a forma com que age, com que vive, com que compreende o mundo e como
sabe viver. Tem a ver com a leveza da sua alma, com a facilidade com que você
se desapega do que não agrega e segue seu rumo com alegria e contentamento.
Intelectualidade se liga aos livros lidos, aos filmes
assistidos, as musicas ouvidas, as obras apreciadas, as viagens feitas, aos
artigos escritos, aos êxitos profissionais e a cultura adquirida das mais
diversas formas.
Competência se liga a responsabilidade, ao
cumprimento de compromissos ao quanto você leva a sério a sua fonte de renda e,
porque não, de alegria? Quem disse que relacionamento afetivo não dá trabalho e
que trabalho não dá prazer?
Não é preciso colocar uma cara de bunda na face
para se sentir “fodástico”. Não é preciso ser ríspido, amargo e grosseiro para
mostrar-se competente. Você pode ser alegre, você pode ser feliz, você pode ser
sorridente, competente e bem conceituado mesmo sem ser um ser humano antipático,
sem graça e sem sal. Acredite, é possível! Desde que você seja, realmente,
feliz consigo mesmo. E, aí, você é?
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 13 de março de 2015.
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