O problema da crise.

O problema da crise.

A culpa da crise não é do bolsa-família, não é dos programas assistenciais que nada mais fazem do que seguir o que o constituinte de 1988 mui sabiamente determinou. Nossa Constituição é uma imensa carta do “dever ser”. Retrata o que deveremos nos tornar, mas não nos tornamos ainda.

Reduzir desigualdades regionais e sociais é um objetivo. Solidariedade social. Função social da propriedade, etc.. O motivo pelo qual os petistas vêm culpando a massa de descontentes que, de forma imbecil e tendenciosa, resolveu chamar de “elite burguesa” é porque dentre as afirmações desta, surgem inúmeras “tosquices”!

Esse povo nem sabe o quanto recebem os beneficiários do bolsa-família, menos ainda os requisitos do programa e vão critica-lo. Assim como aqueles desinformados que enchem a boca para falar que presidiário é beneficiado quando nunca entrou num presidio ou comeu uma refeição lá dentro!

A culpa da crise, meu amigo, é da desinformação dos mal instruídos e, sobretudo, da “elite” que não se informa e faz reivindicações com argumentos equivocados sem nunca ter lido os artigos iniciais da Constituição Federal.

Pagamos uma imensa carga tributaria, logo, o problema da crise não são as classes sociais, nem os pobres, nem os ricos trabalhadores. O problema da crise é o nosso sistema, nossa desinformação e ignorância.

São nossos legisladores incultos ganhando salários altíssimos, o judiciário assoberbado, carência de juízes, carência de quem trabalhe honestamente! Enfim, o problema é a desonestidade dos “de cima” e dos “de baixo” que preferem culpar ao outro do que mudar a si mesmo.

O problema da crise é o “jeitinho brasileiro”? Sei lá, talvez seja da Eva, aquela da maçã, aquela senhora que lascou com as mulheres, mas uma coisa eu sei, essa culpa não é de quem trabalha.

Nem dos pobres, nem dos ricos que levantam cedo todos os dias e tomam sua gelada no sábado à noite arcando com os inúmeros impostos que recaem sobre a bendita da bebida!  Impostos que servem para que? Custear a maquina publica. Arre, vou parar por aqui!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 20 de março de 2015.