Insistência boba.
Hoje (ontem, na real) ouvi da minha tia que foi
petista desde que me conheço por gente, mas que agora, “caiu na real” uma
exclamação a respeito de tal “desilusão”, posto que, insistente, votou na Dilma
em outubro (“Senhor, perdoar-lhes, eles não sabem o que fazem!”): “Como a gente
se ilude né?! Dizem o que a gente quer ouvir.”
Pois é, quanto a isso, não duvido. Politico que
chega ao topo é como homem cafajeste sobra “eu te amo”, sobram presentes caros,
sobram declarações e rosas e falta o básico, respeito, consideração e
sinceridade em todas as palavras melosas distribuídas (sim, porque não é só
você quem as ouve).
Na real, o problema das mulheres que se envolvem
com homem besta, assim como o dos homens que se envolvem com mulheres
manipuladoras (essas que aprontam, traem, esnobam e depois se fazem de vitimas)
é a insistência.
Ah, mas a esperança é a ultima que morre? Olha, meu
irmão, eu acho que uma eutanásia pra “danada”, não custa nada né?! Sei lá, insistir
demais arrasa a dignidade. Seja ela da espécie que for.
Amor eterno? Só de mãe e de time. Mentiu, aprontou,
traiu, desrespeitou, encheu o saco? Manda se catar e segue o baile. Agora,
depois de mensalão e inúmeros outros escândalos, depois do PT não fazer nada
pela reforma agraria, (aquela pela qual tanto pugnava nos anos 90), ainda
acreditar nele?
Então, assim como minha querida e amada tia,
segunda mãe, você não é mais vitima da “traição” da governança, você é cúmplice. Ser enganado uma vez é perdoável: um par de chifres, uma mentira, um voto “mal votado”, mas perdoar e aceitar, daí já é masoquismo de nível baixo,
muito baixo. Masoquismo de várzea. Mas, deixe quieto, quem vota em ladrão tem
mil anos de perdão! Opa... Acho que não é bem assim o ditado, mas, fica assim, tá
mais do que na hora de dormir.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 23 de março de 2015.
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