Sobre o básico para ser feliz.
Sobre dinheiro, pobreza, beleza e chatice: calma aí,
amigo! Dinheiro não serve de nada se você não tiver sido agraciado com o que
chamo de “básico”, enfim, aquilo que precisamos inolvidavelmente para sermos
felizes: amor próprio, apreço por si mesmo, equilíbrio psíquico, contentamento
com quem se é e com a forma com que se vive.
Se você for um cidadão descontente, que não se
valoriza, não se estima e nem tem alegria, bilhões não irão resolver os seus
problemas, mas, não nego, lhe farão um infeliz, um frustrado, mais bem vestido,
mais poderoso, que dirige um carro melhor, que mora num palacete e que viaja
para Paris quando quiser. Enfim, você vai amargar seu recalque sofrendo em
grande estilo, bebendo vinho caro e não cerveja barata. Acho digno.
Sem o básico grana não ajuda, só da mais “glamour”
ao seu azedume. Tipo gente linda, corpão, mas mal humorada, rasa, vazia, burra
e sem cultura. Pra que atrair olhares se repele com a personalidade e com o que
fala? Eu até acho que só gente bonita deveria ser inteligente, em que pese isso
seja chamada de “exceção”. Por que penso isso? Porque eu não curto fraudes, não
curto perda de tempo!
Olha só que chato, você conhecer alguém super
bonito e se frustrar horrores após algum tempo de papo ou convívio? Ruim né! Gente
bela, mas chata e burra, são estelionatos ambulantes. Eu não curto. Da mesma
forma que gente rica, tomando uísque caríssimo, dando gargalhada, mas chata,
sem animo, sem valorizar seu intimo, sem admirar a si mesmo, é, no fundo,
infeliz. Só não aparenta.
Mas, não nego, antes ser um infeliz rico do que
pobre, pelo menos pode se “iludir” mais né?! Festas, viagens, carrões, mulheres
interesseiras, vazias, mas cheirosas, bem vestidas e elegantes. O “tempo”,
enfim, a vida de gente abonada, mas descontente no amago do seu ser é menos
entediante do que o de um paupérrimo. Tipo aquela frase: “dinheiro não compra
felicidade, mas pobreza também não compra porra nenhuma.”. É por aí!
E fica a dica: sem o básico, aquilo que está em
você e não no mundo, não existem roupas, joias, aparência ou nada que lhe levem
“além” da mediocridade, da insipidez de uma vida sem luz. Mas, que não fujamos
do obvio: pior do que ser rico e infeliz ou lindo e chato, azedo e burro é ser
tudo isso, mas, respectivamente, pobre e feio. Are baba!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 23 de março de 2015.
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