Poder e revelação de falhas morais.
Lamentável como as pessoas conseguem se valer de
sua posição para deixar a estupidez aflorar. Não se trata apenas do rico, do
poderoso, do politico, do chefe. Trata-se também do “doutor”, do estudado, do
idoso, enfim, de toda e qualquer pessoa que, desde “baixo” sempre teve um
espirito arrogante.
O sujeito pode ser o dono do boteco da esquina, se
ele tiver tendência a ser petulante, a posição de chefe de bar de quinta
categoria o fará mais arrogante do que o dono do bistrô da moda que, por sua
vez, tem o espirito humilde.
Adolescente, idoso, culto, esperto, rico, pobre,
quando a pessoa tem a índole difícil, quando a pessoa tem a mania de se achar o
suprassumo de sabedoria do universo, quando a pessoa é egocêntrica e acha que a
razão da humanidade circunda o seu umbigo, ela vai ser estupida, grosseira e
chata.
Dizem que o poder é uma provação a moral humana. Eu
acho que o poder, seja ele da espécie que for, seja ele quão fugaz, superficial
e fútil for, é, apenas e tão somente, uma forma fácil e pratica de mostrar quem
o homem realmente é.
O poder não prova virtudes, o poder só revela
defeitos. E, frise-se, não falo do poder dos milionários, do poder dos “mandões”
da nação, falo do poder de qualquer pessoa de estar em situação de privilegio.
Falo do poder de quem, por qualquer circunstancia e
situação, pode dizer: “Olhe aqui, você me deve respeito”. Enfim, falo do poder
determinado por qualquer coisa que coloque a pessoa numa posição de privilegio.
E é aí que a gente vê quem tem boas virtudes e quem tem grandes defeitos.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 13 de março de 2015.
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