Dialogo sim, ditadura não.
Eu sou a pessoa mais a favor de dialogo do mundo!
Adoro! Está descontente com alguma atitude do namorado, comenta, fala pra ele! Falar
não é impor, ofender, ser desagradável ou grosso. Falar é tentar, em conjunto,
compreender e ser compreendido.
Está descontente com a atitude do colega, conversa
com ele! Com a atitude do aluno, do professor, do chefe? Dialogue! Dialogo não significa
reclamação! Dialogo não é discussão, dialogo é a busca racional pela adequação.
É isso que falta no mundo!
Pessoas são naturalmente diferentes, sem dialogo,
inexiste harmonia, entendimento, crescimento. Sou super a favor de diálogos respeitosos,
inclusive, deixo isso aberto a meus alunos e a todos que convivem comigo,
independente de me amarem e serem por mim amados ou não.
Não sou o tipo de pessoa que precise colocar medo
para se autoafirmar, respeito e consideração me contentam, o resto minha estima
própria supre. Temor não é respeito, receio não é consideração. Ponto.
Enfim, meu forte é o dialogo, não a discussão. Ao menos,
não na minha doce e linda idade. Passei da fase de “bater boca”, de rebaixar alguém,
de tentar impor o meu pensamento, de forçar a compreensão de alguém de agir
como “ditadora” de pensamentos.
Passei da fase de alterar o tom de voz em discussão,
de tentar mudar a ideia do outro. Na real, superei a fase imatura de crer que a
razão me acompanhava e deixava os outros a Deus dará. Eu não discuto, eu
converso. E sei que discutir não ajuda.
Chamar o cidadão fanático por uma religião ou
partido politico de idiota e tolo, gritar ou coisas afins, não vai servir para
nada! Ou melhor, vai, para criar um clima ruim, uma inimizade quiçá. Ninguém muda
por ninguém, menos ainda por conta dos argumentos ou gritos de alguém.
As pessoas só mudam ideias se forem racionais e se,
por experiências tiverem vontade de mudar. Veja bem, um requisito precede ao
outro: seres que não pensam, ou melhor, que se recusam a pensar, não mudam
nunca. É preciso ser racional, ou seja, usar a razão para mudar de paradigmas. Quem
é incapaz disso é incapaz de reconhecer seu equivoco. Sua crença vã e, enfim, de
mudar de ideias.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 19 de março de 2015.
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