Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 2 de março de 2015

Nauseante.

Nauseante.

De todos os defeitos que um ser humano pode ter, um eu tenho certeza que não me “pegou”: a falsidade. Só sei olhar nos olhos de quem me faz bem, só sei olhar nos olhos de quem, para dizer pouco, eu acho que merece a minha confiança.
De quem eu acho que merece receber o brilho alegre dos meus olhos tornado aos seus. Obviamente já confiei em muitas pessoas que não mereceram, mas, e daí?! Sigo próximo a quem, como eu não é falso, mas também não é grosseiro ou estupido a ponto de “superestimar” as suas ideias, opiniões e psicologia de baixo padrão.
Mantenho-me próxima a quem não se acha melhor do que os outros a ponto de apontar o dedo para os defeitos alheios enquanto se acha o centro de sapiência do universo.
Enfim, eu sou realmente intensa: no prezar e no desprezar, no amor e no desamor, na admiração e na repulsa, no bem ou no mal. Gosto de quem me trata com respeito e consideração, gosto de quem é humilde e não arrogante, gosto de quem tem a alma doce e não pesada, de quem é alegre e bem resolvido, de quem não acha que é mais do que é.
Gosto de gente que sabe que, entre a sinceridade e a ausência de classe e finesse, existe uma linha tênue que causa uma diferença abismal: enquanto a primeira é virtude a segunda é baixeza ética, moral e “educacional”.
Sim, eu faço de conta que não vejo algumas pessoas! Mas só me dou ao luxo disso se ela cair demais no meu conceito. Sei lá, a pessoa falar o que pensa, sendo que o que pensa é ofensivo, indicia baixeza, pouca educação e elegância de forma que me recuso a olhar pra esse tipo recalcado de ser humano.
Eu gosto de gente educada, de quem mede as palavras, de quem não é grosseiro ou estupido. Acho que classe não reside em andar de salto 15, carro chique, usar roupa elegante e bolsa caríssima.
Classe é ser educado, é ter empatia, é colocar-se no lugar do outro e ter a sutil capacidade de reconhecer que uma coisa é o que se pensa, outra o que deve se dizer. Afinal, se o que vier a ser dito ofender a alguém, não merece ser dito, certo?! Enfim, eu gosto de gente fina, elegante e sincera e não grossa, deselegante e estupida. Esse tipinho que acha que ser franco é ser ofensivo e mal educado me dá náusea!  

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 02 de março de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.