A minha ditadura facebookeana.
Sobre a minha página no facebook, sobre as minhas opiniões
nela expressas, sobre gente intrometida e suas opiniões: não escrevo para criar
debates. Escrevo o que penso, quem concorda e acrescenta algo, ótimo, quem discorda
e se expressa, saiba que não será bem vindo.
Não gosta do que e como penso? Exclua-me, filho! Você
não é obrigado a ser meu amigo nas redes sociais se o que digo lhe avilta. Mas eu
também não sou obrigada a impor democracia numa coisa minha!
Eu não estou abrindo fórum de discussão, eu estou
postando meus pensamentos, na pagina que, ora, ora veja só: Tem meu nome! Tem a
minha foto no perfil! Tem meu emprego! Minha cidade! Nomeia o meu namorado! Gente,
a página é minha!
Eu não me chamo República Federativa do Brasil ou Constituição Federal para ser chamada de democrática! A página é minha e os textos nela são meus. Não escrevo para persuadir ou dissuadir pessoa alguma, escrevo porque amo e para quem pensa como eu não se sentir só. Não aceito opinião contrária de ser humano prepotente. Opinião educada, concordância sim, puxão de orelha não! Nem meu pai fez, não vai ser desconhecido íntimo egocêntrico que fará!
Eu sou uma pessoa que pensa e que está se lixando
para quem pensa diferente. Sim, estou! A menos que você saiba se posicionar
educadamente e com muita classe na forma de se expressar, eu não aceitarei sua
manifestação.
Agora, não aceito gente que se impõe nos meus diálogos
ousando me “denominar” disso e daquilo. Cara, isso é doença, não pode ser
normal. O problema é que o mundo está cheio de gente cuja empatia e educação é
tão escassa que parece ser mentalmente enferma. Mas não é! É só sem noção
mesmo.
E gente sem noção pode até se achar tão inteligente
e bom que vai comentar postagens alheias como se o que tivesse a “acrescentar”
fosse “imperdível”, mas não é por isso que permanecerá numa coisa que é minha,
onde falo o que quero e bloqueio quem me irrita. Simples!
Enquanto as pessoas não aprenderem a se calar e a não
intervir onde sua opinião não é solicitada, existirão embates virtuais. Sei lá,
não custa nada ir foder, coçar o saco, tocar uma punheta, comer chocolate ao
invés de se meter onde não é solicitado né!? Sei lá, eu acho digno.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 30 de março de 2015.
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